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Uma abordagem sobre toque terapêutico

O “toque”, em se tratando de técnicas de massagem corporal, tem um efeito extremamente positivo, do ponto de vista terapêutico e, por isso vem conquistando, não apenas adeptos que gostam de relaxar ou sentir o corpo mais solto, como a maioria, mas todos aqueles que estão em busca de alívio às suas dores musculares, dores articulares,  dores de cabeça, alívio às tensões acumuladas  por conta de problemas no trabalho, na vida cotidiana e acima de tudo, as dores da “alma”. Aquelas dores que têm a ver com nosso quadro emocional, tanto na origem, como nos sintomas e efeitos sobre o corpo, que psicossomaticamente acabam interferindo na nossa saúde física, mental e até espiritual. É aí que entra o papel mais importante do “toque”, cujos benefícios podem ser notados através da sensação de “acolhimento”, de “carinho maternal”, de “sentir-se vivo e assistido” e de “resgate do prazer” como diria nosso grande Alexander Lowen em sua obra “Bioenergética” ao ilustrar  sobre o tema “potência orgástica”. O “toque” é uma forma de expressão que o cliente encontra para comunicar-se com o meio externo sem a necessidade de palavras. É a uma conexão, onde os estímulos elétricos entre os corpos entram em ressonância, em uma só frequência. Desta forma, restaura e harmoniza o que ali antes, porventura, pudesse vir a estar em desequilíbrio energético.  Nem sempre o público encara a massagem como algo que mereça credibilidade terapêutica. No ocidente as pessoas não são criadas para um tratamento preventivo. Por isso não tratam a saúde, elas tratam a doença, que nada mais é do que o fruto da falta do tratamento preventivo. É muito mais lógico e muito menos doloroso manter a saúde do que adoecer e ter que tratar a doença. Mas este é um problema cultural que, acredito, um dia pode mudar.  A maioria das pessoas, pelo nível de estresse, agitação e ansiedade, mal podem ver uma maca de massagem, que já se “espalham” pelo leito, aguardando o atendimento.  Contudo, existem outras que encontram mais dificuldade nessa entrega a trabalhos terapêuticos manuais. Não ficam totalmente à vontade, quando outra pessoa toca o seu corpo. Talvez o medo ou o receio, talvez por vergonha ou insegurança, mas, muitas vezes, por detrás dessas aparentes hipóteses, que podem estar levando-a a esse tipo de comportamento, é possível que traumas de infância ou adolescência, questões emocionais que, naquele momento, ainda não se resolveram, possam levar este indivíduo a desenvolver “aversão, repulsa ou negação” ao toque terapêutico corporal.  Para pessoas que passam por este tipo de bloqueio, ser tocado é como se alguém estivesse invadindo o seu espaço. Isso nos leva a interpretação de os limites que essas pessoas estabelecem para outras e para si mesmas. É muito importante, pois, o reconhecimento da confiança entre “terapeuta e cliente”. Uma conversa íntegra, uma boa avaliação energética, a pontuação e a relação do que irá ser abordado, energética e efetivamente, no trabalho a ser iniciado, são parâmetros que favorecem o aceite, a entrega e os resultados nos tratamentos.

Prof. Sandro Bianchi – Fundador da THAO Terapia Holística e Artes Orientais.

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