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Velejador Beto Pandiani lança projeto com passeio pelo rio Pinheiros

Na quarta-feira, 9 de março, o velejador Beto Pandiani, 64 anos, lançou o projeto Rota Polar, que conta com patrocínio da Sabesp, e realizou uma navegação com seu barco catamarã pelo rio Pinheiros, no trecho entre a Usina São Paulo e a Ponte Estaiada, aqui na zona Sul da cidade.
O Projeto Rota Polar tem como objetivo discutir as mudanças climáticas e seus impactos socioambientais e começou com esta velejada pelo rio Pinheiros, que perdeu a sua qualidade com a urbanização na década de 1970 e vem sendo revitalizado pelo governo do Estado, com participação da Sabesp. Em maio, o velejador inicia seu percurso com o catamarã pelo Polo Norte, margeando a Calota Polar.
A Sabesp, por sua vez, informa que, além de proporcionar saúde e qualidade de vida para a população por meio do saneamento básico, também se preocupa com a preservação do meio ambiente e, por isso, apoia projetos na área. Ela está realizando obras de saneamento dentro do Programa Novo Rio Pinheiros, que visa a despoluição do rio até dezembro de 2022.

O roteiro do Projeto Rota Polar
A viagem do Projeto Rota Polar está programada para começar no final de maio próximo. O roteiro começa em Nome, no Estreito de Bering no Alasca, em direção à Groenlândia, numa jornada de 3 mil milhas, margeando a Calota Polar.
A conhecida Passagem Noroeste foi palco de inúmeras expedições no passado, que tinham como objetivo encontrar uma rota comercial entre a Europa e a Ásia. Fechada pelo gelo nos últimos séculos, ela impedia que embarcações cruzassem do Atlântico Norte para o Pacífico Norte.
Nesta oitava travessia, o velejador Beto Pandiani retoma a parceria com o francês Igor Bely, que esteve presente em outras suas duas travessias: Oceano Pacífico e Atlântico.
O Projeto Rota Polar será o ponto de partida para uma série de atividades voltadas à educação e ao meio ambiente. Entre elas, a produção de um documentário, elaboração de artigos e publicação de um livro que retratarão o impacto ambiental, social, econômico e cultural do rápido degelo do Ártico.
Além das imagens captadas durante toda a travessia, que deve durar até setembro deste ano, o material produzido trará entrevistas com cientistas ligados a pesquisas no Hemisfério Norte, como biólogos, meteorologistas, glaciologistas e historiadores.
“Nosso combustível é a força humana, o vento e a energia solar. As
soluções tecnológicas atuais proporcionam uma viagem com baixo impacto ambiental”, diz Pandiani, que sempre optou por viajar em pequenos barcos catamarãs sem cabine e sem motor.

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