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Secretaria informa que macacos não transmitem a “Varíola do Macaco”

A Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, por meio da Comissão Pró-Primatas Paulistas, informa que o Monkeypox virus, embora seja conhecido por causar a “Varíola do Macaco”, é um vírus que infectou roedores na África. Os macacos, assim como o homem, são hospedeiros acidentais.

Apesar do vírus receber essa nomenclatura, o mesmo NÃO TEM a participação dos macacos NA TRANSMISSÃO para as pessoas. Todos os casos identificados até o momento pelas agências de saúde no mundo foram atribuídos à contaminação por transmissão entre humanos.

Conforme a Secretaria, o alerta é importante para que a população tenha consciência de que a espécie NÃO É RESPONSÁVEL pela existência do vírus e nem por sua transmissão, e por isso não deve sofrer nenhuma retaliação, como agressões, mortes, afugentamento ou quaisquer tipos de maus-tratos.

A Secretaria ressalta que os primatas fazem parte da nossa biodiversidade, possuem papel fundamental na manutenção das florestas, além de auxiliarem nos serviços ecossistêmicos.

De acordo com a lei, é crime ambiental “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente”, o que pode gerar pena de seis meses a um ano de detenção, mais multa.

Por fim, a Secretaria pede às pessoas que, ao avistarem algum macaco doente ou morto, AVISE os órgãos de saúde do município.

O Brasil possui 123 espécies de primatas distribuídas em cinco famílias, que representam aproximadamente 25% dos indivíduos em nível mundial. No estado de São Paulo, existem dez espécies, seis das quais ameaçadas de extinção, como o Bugio (foto), o mico-leão-da-cara-preta, além do Muriqui do sul.

Para preservar estas espécies, o governo estadual criou a Comissão Pró-Primatas Paulistas, em 2014, visando a conservação, a recuperação de espécies em habitat natural, a educação ambiental e o conhecimento científico.

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