A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE Paulista), vai subsidiar o acesso e o transporte dos alunos da rede pública estadual para a visitação de teatros, museus, exposições culturais, artísticas e casas de cultura, de forma a ampliar a formação dos estudantes.
Para o secretário da Educação, Hubert Alquéres, a ação permite aos estudantes novas experiências de aprendizagem. “É importante que os estudantes desbravem todas as possibilidades de aprendizado que a cultura paulista tem. Seja por meio de exposições fixas ou itinerantes, ou museus que retratam nossa história, hábitos e culturas e outras tantas informações fundamentais à formação educacional”, afirma o secretário.
De acordo com a Seduc-SP, o uso do recurso poderá ser idealizado de forma autônoma pelas unidades escolares, com participação ativa das Diretorias de Ensino e fiscalização articulada com as Associações de Pais e Mestres (APM’s), para visitas aos diferentes tipos de museus, teatros, exposições culturais e artísticas, casas e centros de cultura e atividades afins disponibilizadas.
A resolução publicada no Diário Oficial de 18 de outubro, traz mais de trinta indicações de equipamentos culturais do Estado, com a respectiva correspondência pedagógica ao currículo paulista.
O programa também admite a contratação de transporte para eventuais jogos esportivos escolares e feiras de ciências. No orçamento, será garantido às escolas os custos necessários para a prestação dos serviços, inclusive com pessoal, tributos, combustível e pedágio.
Criado em 2019, o PDDE Paulista é o programa de transferência de recursos financeiros às escolas públicas estaduais. O dinheiro enviado pela Secretaria da Educação às unidades escolares é gerenciado pela Associação de Pais e Mestres (APM) e deve ser utilizado em benefício da escola.
Segundo a Seduc, com os recursos é possível realizar melhorias de infraestrutura, bem como comprar materiais e equipamentos. Em 2021, foram repassados R$ 1,2 bilhão, um aumento de 83% em relação a 2019. Nos últimos três anos, a soma é de R$ 3 bilhões, informou a Secretaria.
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