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Recorde em abril do número de brasileiros endividados

O número de famílias endividadas no país alcançou o recorde histórico em abril – igualando o nível de agosto do ano passado.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta que o percentual de brasileiros com dívidas chegou a 67,5% no mês, altas de 0,2 ponto percentual em relação a março de 2021 (a quinta seguida) e de 0,9 ponto percentual em relação a abril de 2020.

Por outro lado, segue-se observando o oposto com relação à inadimplência: pelo oitavo mês consecutivo, o percentual entre as famílias que têm dívidas em atraso caiu, alcançando 24,2% em abril, 1,1 ponto percentual abaixo do apurado no mesmo período de 2020.

A parcela dos brasileiros que declararam que não terão condições de pagar contas ou dívidas e que permanecerão inadimplentes também caiu ligeiramente, na passagem mensal, para 10,4%, mas teve alta de 0,5 ponto percentual em relação a abril passado.

As famílias de menor renda

Com relação ao endividamento, nas famílias com renda de até dez salários mínimos, o percentual de endividadas cresceu de 68,4% para 68,6%. Para as famílias com renda acima de dez salários, essa proporção teve ligeira queda, após quatro fortes altas.

Já no que se refere à inadimplência, houve o movimento oposto no período. A proporção de famílias com contas ou dívidas em atraso na faixa de até dez salários mínimos caiu de 27,2%, em março, para 26,9%, em abril, atingindo a menor proporção desde janeiro de 2020. Já no grupo com renda superior a dez salários mínimos, o percentual aumentou de 12,2%, em março, para 12,3% em abril – maior proporção desde abril de 2018.

Tanto as famílias de maior renda quanto as de menor renda, ampliaram as dívidas feitas por meio do cartão de crédito, de acordo com a pesquisa de abril. A modalidade de pagamento atingiu o recorde histórico de 80,9% do total de famílias.

Cheque especial e crédito consignado também se destacaram entre as modalidades mais procuradas na passagem mensal, assim como os financiamentos de casa e carro, pela elevada liquidez e juros ainda baixos.

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