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Moradores inconformados com obra em praça de Santo Amaro

Moradores do Conjunto Residencial Glória e arredores estão protestando contra a construção supostamente ilegal de edificação na praça Manoel Felizzola de Albuquerque, situada na rua prof. Authos Pagano, em Santo Amaro, além da ausência de consulta pública, da queima de árvore na calçada do local e pela falta de esclarecimentos devidos pela Subprefeitura Santo Amaro (SPSA) aos moradores.

Eles dizem estar inquietos e alarmados com uma construção de 60 metros quadrados com banheiros, num local público onde não há sequer coleta de esgoto.

De acordo com os moradores, desde julho último, “o que se viu foi queima de tronco de árvore na calçada da praça por funcionários da Prefeitura, falta de placa com especificação do tipo de obra, nome de engenheiro responsável, custo do projeto, data de início e término, dentre outras irregularidades”.

Houve diversas tentativas dos moradores de conseguirem agendar reunião ou consultar documentos para esclarecimento junto às autoridades responsáveis, mas não obtiveram retorno. Somente depois de publicada matéria na imprensa local é que houve resposta da Subprefeitura.

O lugar abrange 350 residências ao redor da praça Manoel Felizzola, compreendendo, além da rua prof. Authos Pagano, as ruas Hernani Pires de Campos Seabra, padre José de Anchieta e Leontina Attuy Nogueira.

Os moradores alegam que a edificação impactará o meio ambiente por não haver coleta de esgoto, e “com nocivo impacto social na praça”.

EXPLICAÇÕES DA SPSA

A Subprefeitura Santo Amaro informou que a praça está passando por dois contratos de licitação, sendo um de revitalização do local e o outro de construção de uma sede administrativa para uma ONG (Organização Não Governamental) que atua com crianças com espectro autista.

Segundo a SPSA, a edificação para atendimento social teria sido informada aos moradores, durante reunião destes com o chefe de Gabinete da Subprefeitura, em agosto passado. Entretanto, os moradores negam terem recebido esta informação sobre a construção da sede. Sobre outra alegação dos munícipes de que a placa de obras da Prefeitura afixada no local não menciona valores, início e término da obra, a SPSA diz que a “empresa já foi notificada para atualizar as informações exigidas por lei”.

Enquanto a Subprefeitura alega que a praça proporcionará atendimento, atenção e conforto às pessoas atípicas, os moradores se dizem indignados com a “falta de ética” da SPSA e que a sede de uma ONG na praça não condiz com as necessidades das pessoas que moram no local, em grande parte composta por idosos.

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