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Nota da Cetesb sobre a água do rio Pinheiros

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informa que o rio Pinheiros atingiu recorde de melhoria na qualidade da água, de acordo com o monitoramento que é feito desde a década de 1970, no trecho da Usina Elevatória de Pedreira, situada na zona Sul da cidade de São Paulo.

Além disso, segundo a companhia, o DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio -, que mede a quantidade de matéria orgânica na água e é um dos parâmetros que atestam a qualidade da água, foi reduzido em torno de 50%, caindo de 22 mg L-1, em 2017, para 13 mg L-1, em 2021, no trecho Superior, que vai da Usina Elevatória de Pedreira até a Usina São Paulo, e de 66 mg L-1, em 2017, para 32 mg L-1, no ano passado, no trecho Inferior, que vai da Usina São Paulo até a estrutura de Retiro.

O resultado foi alcançado depois que o governo de São Paulo conectou mais de 624 mil imóveis da bacia do rio Pinheiros à rede de esgoto.

A agência diz ainda que mantém 22 pontos de medição em toda bacia hidrográfica do Pinheiros – afluentes e calha principal – e constatou a melhora no Oxigênio Dissolvido no trecho Superior do rio Pinheiros, cujos valores médios anuais se mantiveram próximos a 5 mg L-1.

No trecho Inferior, os níveis médios do oxigênio dissolvido ainda estão inferiores ao limite de 2 mg L-1. No entanto, a entrada em operação das Unidades de Recuperação, neste segundo semestre, que vão retirar a carga orgânica diretamente nos córregos, devem melhorar significativamente estes índices, afirma a Cetesb.

Os dados do monitoramento podem ser consultados no SISTEMA INFOAGUAS, disponível na página da Cetesb na internet, no seguinte endereço eletrônico: HTTPS://CETESB.SP.GOV.BR/INFOAGUAS/.

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