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Merenda extra para alunos em situação de vulnerabilidade

Em 8 de setembro, o governo do Estado de São Paulo anunciou a implementação da merenda escolar extra para mais de 700 mil estudantes em situação de vulnerabilidade social da rede estadual.

A medida vai entrar em vigor a partir de 27 de setembro, após as famílias de baixa renda inseridas no Cadastro Único do governo federal inscreverem seus filhos no sistema da Secretaria da Educação.

Segundo o governo, no total serão R$ 424 milhões investidos na ação que faz parte da política de alimentação suplementar implantada pela Secretaria da Educação no período de pandemia e pós-pandêmico.

Desde o dia 9, os estudantes interessados podem realizar a manifestação de interesse na Secretaria Escolar Digital – SED (https://sed.educacao.sp.gov.br/saiba-como-acessar). As refeições começam a ser servidas a partir do dia 27 de setembro. A distribuição da refeição extra será feita da seguinte maneira:

  • Estudantes do período diurno nas escolas regulares terão direito a duas refeições diariamente: uma na escola e a outra que poderá ser levada para casa;
  • Estudantes do período noturno nas escolas regulares, além da merenda servida na escola, será fornecido kit alimentação;
  • Estudantes em escolas de ensino integral em adição à refeição diária, os dois lanches já servidos ganharão reforço.

Desde o início da pandemia, a Secretaria da Educação informa que adotou medidas para apoiar as famílias dos estudantes da rede estadual, principalmente durante o período de suspensão das aulas presenciais. No programa Merenda em Casa foram R$ 395,6 milhões pagos em dez parcelas (R$ 55/mês por estudante) para 770 mil alunos beneficiados, cerca de 22% da rede.

A Secretaria informa ainda o investimento de mais de R$ 106,6 milhões aplicados na melhoria do cardápio. Alimentos como carne pronta para o consumo, mistura em pó de preparo de bebida láctea, torta salgada e bolos deixaram os cardápios a partir de 2020. Sendo que, as compras de agricultura familiar foram reformuladas e priorizadas.

Com isso, houve o aumento da incidência mensal nas refeições do feijão, da proteína animal in natura, das frutas e dos artigos de hortifruti. Já os alunos que sofrem com alguma restrição ou patologia relacionada à alimentação, como a doença celíaca, também são contemplados com um cardápio especial e orientação nutricional, de acordo com a Secretaria.

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