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Mais uma deliciosa e divertida festa alemã no Brooklin

O BrooklinFest é considerado um dos maiores eventos multiculturais da cidade de São Paulo, realizado pela Associação dos Empreendedores e Moradores do Brooklin (AEMB). Ele completou 25 edições nos dias 26 e 27 de outubro, com o tema comemorativo “Geschichten (Histórias). Além das fronteiras, memórias em movimento”.

A pluralidade de atrações culturais e as várias opções gastronômicas típicas da Alemanha, do Brasil e de outros países foram novamente os grandes destaques do BrooklinFest. Além disso, ao caminhar pelo quadrilátero das ruas Joaquim Nabuco, Barão do Triunfo, princesa Isabel e Bernardino de Campos, no bairro do Brooklin, o público – estimado pelos organizadores entre 150 e 200 mil pessoas nos dois dias – encontrou outros atrativos.

Já tradicional no festival pela sua gastronomia alemã e ponto de encontro de visitantes ilustres, as três barracas da Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos (Sobei), com cerca de 50 mesas cada uma e com um total aproximado de quinhentos voluntários, receberam o presidente da Câmara Municipal de São Paulo e prefeito em exercício, Eduardo Tuma, entre outras autoridades.

Trabalhando na barraca da rua Joaquim Nabuco, o conselheiro da Sobei, Alberto Simões Junior, destacava que mais de duzentos litros de chope já tinha sido servidos ali, no domingo à tarde, e comparou o número de pessoas com o da MaiFest, realizada em maio passado, e que foi considerado “muito bom”. Também nesta barraca estava o atarefado presidente da Sobei, Luiz Baldo.

“Participo desde o início do BrooklinFest, há 25 anos. Herdei de meu pai (o ex-deputado federal Antonio Goulart) o voluntariado dessa festa e também dou apoio na sua estrutura”, relata o vereador Rodrigo Goulart, que trabalhava na outra barraca da Sobei.

Ele não descartou a possibilidade de ser criada uma festa similar aqui, no extremo Sul da cidade, como em Interlagos (seria o “InterlagosFest”), mas ressaltou que não é uma tarefa fácil realizá-la e só quem participa de sua organização sabe bem disso.

Em outro ponto do evento, enquanto o cantor Irajá Meneses prestava um tributo a João Gilberto, o artista plástico da cidade de Amparo (SP), Sérgio Nardini, também escritor do livro “Pai de Rodinhas”, com Elis Nardini e Lavínia Nardini, se despedia do público elogiando o acolhimento, a inclusão, a pluralidade cultural e a diversidade do BrooklinFest.

“Minha presença aqui não é apenas para divulgar nosso livro, mas ela simboliza e dá voz a esse movimento de pessoas com deficiência, que representa 14% da população brasileira e que luta diariamente pela inclusão e pela acessibilidade”, disse Nardini, que foi chamado ao palco por Luiz Delfino Cardia, curador cultural do evento.

Morador da rua Bernardino de Campos, o chef Silvio Torres, que prepara refeições caseiras para clientes do bairro, conta que a festa alemã – considerando também a MaiFest que acontece em maio – já faz parte da sua vida. “Ela é muito boa em termos de cultura, traz pessoas novas e movimenta o bairro. É também uma festa bem familiar”, analisa Silvio.

Entretanto, ele faz duas ressalvas: “É preciso nivelar um pouco mais o que é servido aqui porque uns fazem coisas boas e alguns, coisas ruins, muita engorduradas. Também encontramos as calçadas sujas na segunda-feira e é preciso cuidar mais disso. Demora uma semana para voltar ao que era”, comenta o chef, que estava ao lado do comerciante Darlan, dono do bar da esquina da  rua Joaquim Nabuco com a Barão do Triunfo.

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