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Em relação a 2019, vendas no Dia dos Namorados novamente devem cair

Um levantamento da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings) sobre o Dia dos Namorados no comércio, aponta que as vendas deverão ficar 4% abaixo do patamar de 2019, regredindo pouco mais de dois anos em faturamento esperado nas lojas.

Apesar do número, quando comparado com 2020, quando quase todo o comércio estava fechado em junho, a expectativa de crescimento é de 29,4%. Assim, as vendas devem chegar neste ano a R$ 1,8 bilhão.

Para a data, o comércio se prepara para receber o público, lojas já iniciaram ações comerciais e promoções investindo em divulgação e propaganda para aumentar as vendas no período. Neste ano, boa parte das lojas de shopping estão abertas, ainda que em horário reduzido e com capacidade limitada.

Itens mais procurados

Segundo o levantamento, os itens mais procurados nesta data serão vestuário feminino e masculino, moda íntima, artigos para dormir, maquiagem e cosméticos, calçados e acessórios, chocolates e flores. Os itens eletrônicos, antes campeões de vendas, ficam em segundo plano, como os smartphones, impactados pela alta do dólar.

Cerca de 50% dos consumidores pretendem comprar algum presente nesta data em todo o país. E, destes, 60% pretende gastar entre R$ 50,00 e R$ 200,00 até o próximo dia 12 de junho. Outros 20% pretendem consumir mais do que R$ 200,00 nesta data, enquanto a minoria irá comprar algo com valor inferior a R$ 50,00.

Manifesto pela reabertura

A Alshop e a Abrasce (Associação Brasileira de Shoppings Centers), em conjunto com 101 entidades, divulgaram  um manifesto pedindo a igualdade do comércio com os outros setores da economia que funcionaram sem restrições em meio à pandemia.

O manifesto pede reabertura imediata sem restrições do comércio, obedecendo aos protocolos já validados pelas autoridades, isenção de parte dos tributos, além de ampliação de linhas de crédito, pois as perdas se acumulam em mais de R$ 90 bilhões em vendas. Desde o início da pandemia, 110 mil empregos foram extintos e 12 mil lojas de shoppings fecharam definitivamente por todo o país.

“O abre e fecha e as restrições de horário impactam na geração de renda e tiram o melhor programa social que existe, que é o emprego, especialmente, o emprego de qualidade com carteira assinada gerado no comércio”, afirma Nabil Sahyoun, presidente da Alshop.

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