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Defensoria e MP pedem medidas no transporte para evitar aglomeração

Nesta terça-feira, 9 de junho, a Defensoria Pública de São Paulo enviou, por meio dos Núcleos Especializados de Defesa do Consumidor e de Habitação e Urbanismo, em conjunto com o Ministério Público (MP-SP), recomendações a órgãos e empresas responsáveis pelo transporte público da capital e região metropolitana, solicitando a adoção de medidas para evitar que os veículos circulem com grande número de passageiros, expondo-os ao contágio pelo novo coronavírus.
Os documentos foram enviados para a SPTrans, EMTU, Metrô e CPTM, além da Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo e da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte.
De acordo com a Defensoria, as recomendações levam em conta o aumento da demanda por transporte público em razão da retomada gradual de atividades, iniciada na região metropolitana de São Paulo. No texto é ressaltado que a aglomeração no transporte público faz com que ele seja um dos ambientes de maior perigo de contágio.
Entre as solicitações, está a utilização integral da frota, protocolos de distanciamento entre passageiros e a ampla divulgação de informações sobre o funcionamento do serviço de forma contínua. A Defensoria e o MP-SP estipularam um prazo de 48 horas para a resposta.
“As notícias tem mostrado que ônibus, metrôs e trens estão circulando com lotação elevada, o que aumenta as chances de contágio. Esperamos que os órgãos e empresas do setor se responsabilizem em proteger a saúde das pessoas que precisam se deslocar para trabalhar, notadamente a população mais pobre, que mais necessita do transporte coletivo”, explicou a defensora pública Estela Waksberg Guerrini, do Núcleo Especializado de Defesa do Consumidor.

Foto: Agora São Paulo – Uol

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