A Associação Médica Brasileira (AMB) informa que se reuniu com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão do Ministério da Saúde, em busca de resolução à falta de medicamentos ao atendimento emergencial de pacientes hospitalares acometidos pela Covid-19, em especial de bloqueadores neuromusculares, indispensáveis ao processo de intubação de doentes em fase crítica.
De acordo com a AMB, o número de pacientes infectados no Brasil dispara, assim como o daqueles que exigem atendimento hospitalar. Seguindo a mesma tendência, é cada vez mais significativo o contingente de pacientes que precisa de internação em UTI, com sedação e intubação.
“A AMB acompanha a questão com especial atenção. A saúde e a vida de nossos pacientes nos é cara; requeremos condições adequadas e dignas para atendê-los”, declara a associação.
Hoje, segundo a entidade, estão esgotando rapidamente os estoques de medicamentos, entre outros problemas nas unidades de saúde. “Os cidadãos precisam de apoio e verdade, sempre. Assim, por compromisso ético e zelando pela transparência, informamos que, na ausência de tais drogas, não é possível oferecer atendimento adequado para salvar vidas”, adverte a AMB.
A associação lembra que uma Unidade de Terapia Intensiva é composta por espaço físico, equipamentos, medicamentos, materiais e recursos humanos. A falta de qualquer desses elementos inviabiliza a execução dos procedimentos.
Por fim, a AMB reitera a urgência de o Brasil recorrer às leis e normativas de exceção que permitem à Anvisa encaminhar a aquisição dos produtos em caráter excepcional, seja aqui ou no mercado internacional.
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