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Se você for homem, bata no peito. Bata não… apalpe!

“A mama masculina é um órgão pequeno. O câncer de mama em homens é bem mais raro, mas acontece”, explica a dra. Fabiana Makdissi, diretora do Departamento de Mastologia do AC Camargo.

Ela acrescenta que o mais importante é que cada homem preste atenção ao seu corpo, e que os sintomas que devem ser observados são: surgimento de um caroço próximo ao mamilo, retração do mamilo, dor unilateral na mama e secreção pelo mamilo.

Já a mastologista, dra. Brenda Delgado, revela que entre 85% e 90% dos casos dos tipos de câncer de mama em homens são tumores invasivos (capacidade de se espalhar pelo corpo) e 10% são tumores in situ, lesões que não tem capacidade de metástase. A maioria é do tipo ductal invasivo.

Explica também que existem vários fatores que podem aumentar o risco de homens desenvolverem câncer de mama: envelhecimento – a idade média dos homens diagnosticados é de aproximadamente 67 anos; altos níveis de estrogênio – os homens podem apresentar altos níveis de estrogênios devido a uso de medicamentos hormonais; excesso de peso; consumo de alimentos que contêm estrogênio (o estrogênio e outros hormônios são usados na engorda de bovinos); consumo de álcool em grandes quantidades; doenças hepáticas; Síndrome de Klinefelter; histórico de câncer de mama na família; e exposição à radiação.

Já o coordenador de Mastologia do Hospital da Mulher, dr. André Dias, afirma que o fator genético, que contribui com a incidência da maioria dos cânceres, tem uma característica curiosa quando se trata de câncer de mama em homens. Mesmo se mulheres de uma família tiverem casos da doença, ainda assim é raro que um homem daquela mesma família venha a desenvolver a doença. Entretanto, se um homem for diagnosticado com a anomalia, há grandes chances de outras pessoas da família, especialmente as mulheres, desenvolverem a doença.

Conclui a dra. Brenda Delgado que assim como nas mulheres, a descoberta precoce é fundamental para o tratamento e a cura. Quando o câncer de mama é detectado precocemente, as chances de cura da doença são de até 95%!

Por isso, é fundamental realizar consultas de rotina com seu médico mastologista e ficar atento aos sinais e sintomas dessa doença.

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