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Previsto para julho o funcionamento da nova subestação na Usina São Paulo

A nova subestação de energia da Usina São Paulo, antiga Usina da Traição, deve entrar em funcionamento ainda neste semestre, aumentando a confiabilidade no fornecimento de energia. As obras estão sendo realizadas pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e foram iniciadas em maio do ano passado, com investimento de R$ 40 milhões.

De acordo com a Emae, mais moderna em relação à Estação Transformadora de Usina (ETU) já existente, a nova subestação está sendo construída no conceito de GIS (subestação isolada a gás) e contará com transformadores isolados a óleo vegetal, material ambientalmente mais sustentável e compacto. Como ocupará uma área menor do que a atual, o espaço periférico da usina será utilizado para os projetos do programa “Novo Rio Pinheiros”, que prevê a despoluição do rio e a revitalização do seu entorno até 2022.

A Emae informa ainda que, desde o início das obras que ficam ao lado da subestação atual, já foram realizadas a topografia do terreno e as sondagens do solo, item preparatório para a execução da malha de aterramento da subestação. Outras ações que estão em curso são a fabricação de cinco transformadores e de equipamentos de alta tensão relativos à parte compacta a gás. A fabricação dos elementos de concreto pré-moldado da estrutura da edificação já está concluída, restando apenas a fase de acabamento das peças. A execução da malha de aterramento da nova subestação também segue em andamento.

O contrato para o fornecimento, instalação e implantação da subestação compacta a gás na Usina São Paulo foi assinado em maio de 2020 e o consórcio que implementa a obra é o TSEA Energia/HERSA.

Funcionamento da subestação

A Emae destaca ainda que a subestação funciona levando energia para movimentar as bombas da Usina São Paulo, que bombeia as águas do trecho inferior do rio, compreendido entre a Estrutura de Retiro, que fica na confluência com o rio Tietê, e a própria usina para o trecho superior, que vai da usina São Paulo até a Usina elevatória de Pedreira, junto ao reservatório Billings.

Atualmente as operações de bombeamento ocorrem em períodos de chuvas para evitar o transbordamento do rio Pinheiros.

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