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Parceria entre Unisa e Secretaria de Saúde promove capacitação de médicos

Com o aumento de pessoas com Covid-19, a Universidade de Santo Amaro (Unisa) realizou de 10 a 23 de abril, um curso prático para a capacitação em “Manejo da Via Aérea com Enfoque nas Precauções e Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s)” para mais de 300 médicos que atuam na Coordenadoria Regional de Saúde Sul (CRS Sul) da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, para atendimentos de urgência em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O treinamento aconteceu na universidade, respeitando todas as medidas de prevenção ao contágio da doença.
“A Unisa possui uma parceria de muitos anos com a Prefeitura, a qual permite a atuação de nossos alunos em diversos cenários de práticas médicas. Diante disso, o curso de Medicina da Unisa tem o privilégio de realizar esse treinamento de capacitação em conjunto com a Secretaria de Saúde, diante de um momento tão delicado quanto o que estamos vivendo”, afirma a diretora do curso de Medicina da Unisa, dra. Jane de Eston Armond.
O treinamento foi realizado no Centro de Simulação em Saúde, complexo de laboratórios da Unisa, que permite a execução de procedimentos médicos, como a intubação orotraqueal, em simuladores de paciente humano e em estações para a prática da habilidade. “Esse treinamento é fundamental, pois trata-se de uma medida salvadora de vidas e ganha um contexto mais amplo nesse momento de pandemia”, declara o dr. José Roberto Generoso Júnior, coordenador do Centro de Simulação Realística da Unisa.
A segurança dos participantes também foi uma preocupação da universidade, assim como a dos dez docentes que conduziram as atividades e dos colaboradores que trabalharam no apoio. Para isso, a Unisa adotou medidas de proteção que também são abordadas no conteúdo do curso, que envolve teoria e prática com o uso da Simulação Realística.
“No máximo, são cinco participantes em cada sessão e todos usam os EPI’s doados pela Unisa e a CRS Sul, como máscaras, óculos e luvas. Antes de iniciar as atividades, a temperatura de todos é aferida por meio de um termômetro que não exige contato com a pele”, enfatiza o dr. Generoso.
Segundo a dra. Armond, os protocolos de paramentação e desparamentação também foram abordados no curso, uma vez que são considerados medida básica da atuação e proteção médica. “Esses protocolos são responsáveis pela segurança do médico e, também, do paciente. Se forem bem realizados evitarão uma suposta contaminação”.

Colaboração: Marcel Andrade Paulo

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