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Morreu hoje, Maria das Graças Penna Burgos, a Gal Costa

A cantora Gal Costa morreu hoje (9 de novembro) aos  em sua casa, em São Paulo. Nas redes sociais, a assessoria da cantora colocou que “informações sobre o velório e o sepultamento serão divulgadas posteriormente.”

Recentemente, Gal Costa cancelou show no “Primavera” e adiou apresentações, após passar por uma cirurgia para a retirada de um nódulo na fossa nasal direita no final de setembro.

Uma das principais intérpretes da música brasileira, Maria das Graças Penna Burgos nasceu em Salvador, em 26 de setembro de 1945. Ela fez sua estreia em 1964, quando chamou atenção por seu cantar rasgado no espetáculo “Nós, Por Exemplo…”, ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia. Juntos, eles formariam a banda “Doces Bárbaros” na década de 1970.

Sua primeira gravação foi o dueto “Sol Negro”, no disco de estreia de Maria Bethânia. Seu primeiro disco solo, “Gal Costa”, foi lançado em 1969, após trabalhos em conjunto com Caetano e Gil, e trouxe sucessos, como as músicas “Baby”, “Divino Maravilhoso”, “Que Pena” e “Não Identificado”.

No final da década de 1970, ela se consagrou como uma intérprete de MPB ao lançar “Gal Tropical”, disco com alguns dos seus maiores sucessos: “Balancê”, “Força Estranha”, “Índia” e “Meu Nome é Gal”.

Com mais de 50 anos de carreira, foi responsável por eternizar músicas de compositores como Gil, Caetano, Luiz Melodia, Jards Macalé e Cazuza, além de trilhas de novelas da TV Globo, como “Modinha para Gabriela”, na clássica “Gabriela” (1975), “Tigresa” em “Espelho Mágico” (1977), “Meu Bem, Meu Mal” em “Brilhante” (1990), “Brasil” em “Vale Tudo” (1988) e “Ruas de Outono” em “Paraíso Tropical” (2007).

Após completar 70 anos, Gal se manteve ativa musicalmente e passou a gravar nomes da nova MPB. Com os álbuns “Estratosférica” (2015) e “A Pele do Futuro” (2018), a artista conquistou um público mais jovem e voltou a ser requisitada em festivais pelo país. Seu mais recente álbum é “Nenhuma Dor” (2021), que traz duetos com Criolo, Tim Bernardes, Zé Ibarra, Silva, Seu Jorge e Rubel.

Reservada em relação à vida pessoal, Gal Costa foi casada com o músico Marco Pereira entre 1991 e 1992. Em 2007, adotou seu filho único, Gabriel, na época com 2 anos. Pela rapidez do processo, a cantora foi acusada de furar a fila de adoção pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, mas negou.

O menino, que tinha raquitismo, já havia passado por três abrigos para crianças sem ser adotado, por estar fora do padrão de crianças procuradas para adoção. Na época, Gal divulgou uma nota dizendo que Gabriel “é um brasileiro típico, caboclo, subnutrido, raquítico e com sérios problemas de saúde” e que “ama a criança como filho”.

Fonte: Splash Uol

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