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Estratégia da atual gestão reduz a Cracolândia e dobra o número de internações

A nova estratégia da Prefeitura de São Paulo (PMSP) permitiu uma redução de 75% no número de pessoas nas duas principais concentrações de dependentes químicos da Cracolândia durante o período da manhã (de 509 usuários de drogas para 132) e de 33% no período da tarde (de 546 usuários para 344). A média diária de internações voluntárias passou de duas pessoas por dia no mês de março para 4,6 pessoas nos dias 3, 4 e 5 de abril, segundo a PMSP.

O prefeito Ricardo Nunes comentou durante o lançamento do plano de ações para o atendimento aos dependentes químicos e revitalização do Centro, no início do ano, que conta com o apoio de todos para vencer essa luta.

“Com a união do estado, na liderança do governador, da Prefeitura, na liderança do prefeito, junto com o Ministério Público, junto com o Tribunal de Justiça, Defensoria, com a sociedade civil, entidades, associações, com os meios de comunicação, não é possível que a gente não vença isso”, afirmou.

“Estamos no caminho certo com as operações coordenadas do Município e do Estado e isso mexe com a economia da Cracolândia”, afirma Alexis Vargas, secretário executivo de Projetos Estratégicos, acrescentando que “vencemos a batalha nos Campos Elíseos onde o tráfico permaneceu durante anos. Vamos em frente agora na Santa Ifigênia, com o apoio dos moradores e dos comerciantes”.

Em relação aos saques ocorridos no dia 7 de abril, o secretário informa que a Polícia Civil já iniciou investigações em todos os locais, coletou imagens e está buscando a identificação dos envolvidos. Cinco pessoas foram detidas em flagrante. “Esses saques são a resposta do crime organizado às iniciativas do poder público, que tem conseguido reduzir o comércio de drogas na região”, acrescenta Vargas.

Desde o dia 3 de abril, foram intensificadas as ações de zeladoria (limpeza e desfazimento de tendas) no Centro, nos espaços ocupados por dependentes químicos em situação de vulnerabilidade. As equipes de saúde e assistência social participam das ações, oferecendo tratamento e acolhimento e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) dá apoio às equipes.

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