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Cuidado com o golpe do FGTS no WhatsApp

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) virou recentemente uma isca para golpistas no Whatsapp. Especialmente depois do anúncio que a Caixa Econômica Federal liberaria R$ 500 das contas ativas e inativas. De acordo com laboratório especializado em segurança digital da PSafe, em apenas dois dias, mais de cem mil pessoas foram atingidas pelo golpe do FGTS no WhatsApp.

Além do WhatsApp, o golpe também tem circulado por e-mail e SMS. Com perguntas como: “Deseja sacar todo seu FGTS?” ou “Você sacou algum valor do FGTS nos últimos 3 meses?”, independentemente da resposta, o usuário é encaminhado para uma nova página que o induz a compartilhar o link com mais dez amigos do WhatsApp, para liberar o suposto saque. Segundo a PSafe, por hora são registrados, pelo menos, 2.083 novos acessos ao link da fraude. Esse golpe é conhecido como phishing.

Em outro golpe, identificado pela ESET, são divulgadas informações falsas sobre um pagamento retroativo de R$ 1.760,00 do FGTS. Segundo a fabricante de antivírus, foram registrados mais de 135 mil cliques no link, que leva o usuário a se inscrever em serviços pagos sem saber.

A vítima é induzida a informar seus dados pessoais e a compartilhar o link com cinco amigos no WhatsApp, para poder ter acesso à lista de confirmação e ao recebimento do benefício. Os golpistas chegam ao ponto, inclusive, de mostrar depoimentos falsos de Facebook, sobre saques bem-sucedidos do FGTS.

A Caixa se pronuncia sobre os golpe

A Caixa Econômica Federal já se manifestou sobre o assunto, informando que não envia links e também não pede confirmação de dados ou acesso à conta por e-mail, WhatsApp ou SMS. De acordo com o banco, o meio mais claro e seguro para se informar sobre o assunto é o aplicativo FGTS ou o site oficial do banco.

O pesquisador da PROTESTE, Thiago Leite Porto, alerta que o golpe do FGTS não é o único golpe de phishing existente no mercado e ensina que, para não cair em phishing, é importante não acreditar em endereços de web enviados por redes sociais ou mensageiros, mesmo que seja enviado por uma pessoa conhecida. “Caso o consumidor tenha dúvidas é importante sempre buscar o site oficial, que neste caso é o www.fgts.gov.br“, afirma.

Portanto, a orientação é sempre verificar a origem e veracidade do e-mail, mensagem ou link que recebeu e nunca confiar em mensagens enviadas por remetentes que a pessoa não conheça ou ache estranhos. E-mails que pedem confirmação de dados pessoais e senhas são, em geral, golpes.

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