O julgamento do empresário José Maria da Costa Júnior, acusado de atropelar e matar a ciclista Marina Harkot em novembro de 2020, ocorrerá amanhã, dia 20 de junho, às 13 horas, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo. O caso, que gerou grande comoção pública, será decidido por um júri popular.
Marina Harkot, uma jovem socióloga e ativista pela mobilidade urbana, foi atropelada enquanto pedalava na zona Oeste da capital. O motorista não prestou socorro. Ele foi flagrado por câmeras de segurança chegando em casa embriagado. Costa Júnior também destruiu provas e ficou foragido durante o início da investigação. Ele responde por homicídio doloso qualificado por dirigir sob efeito de álcool.
O julgamento será conduzido por um júri popular, composto por até 21 pessoas que representam a sociedade em geral.
Marina tinha 28 anos, era uma estudiosa de mobilidade urbana e ativismo. Socióloga pela USP, cursava doutorado e atuava como pesquisadora do Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade (LabCidade). Sua dissertação de mestrado, “A bicicleta e as mulheres: mobilidade ativa, gênero e desigualdades socioterritoriais em São Paulo” é uma referência acadêmica sobre o tema.
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