Em fevereiro último, a Sala do Conservatório, na Praça das Artes, foi palco da formatura de beneficiários do Programa Operação Trabalho – POT Redenção, da Prefeitura de São Paulo. Aproximadamente, trezentos participantes receberam certificados em encontro que contou com autoridades e parceiros da iniciativa.
Entre os cursos de conclusão estão construção civil, culinária, agricultura urbana, sustentabilidade e higienização e limpeza. O programa é uma política específica para pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social com necessidades decorrentes do uso de drogas e que se encontram em tratamento na Rede de Atenção Psicossocial (Raps).
De acordo com a Prefeitura, são realizadas ações e atividades de capacitação técnica, formação pessoal e cidadã e acompanhamento dos beneficiários nas frentes de trabalho. Além do acompanhamento multidisciplinar, os beneficiários do POT passam pelas capacitações técnicas e profissionais e frentes de trabalho, contando com um auxílio de R$ 1.062,54, para 4 horas diárias de atividades, totalizando 20h semanais.
“O POT é um programa transversal com o envolvimento de várias secretarias. Nosso objetivo é ajudar no processo de geração de trabalho e emprego desses beneficiários, a fim de que façam um novo futuro”, salienta o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Rodrigo Goulart.
Ao todo, o Programa Operação Trabalho possui doze centros de formação. Os espaços distribuídos pela cidade servem também como ponto de apoio para as atividades de frentes de trabalho. As estruturas são equipadas com salas de aulas, cozinhas experimentais e equipes multidisciplinares a fim de amparar os beneficiários em diversas esferas, inclusive socioemocionais.
O programa da Prefeitura é voltado à população em vulnerabilidade social, visando estimulá-la à busca de ocupação, bem como a sua reinserção no mercado de trabalho. Entre as ocupações em frentes de trabalho estão zeladoria, manutenção e apoio administrativo, ações de busca ativa na rede municipal de ensino e outras.
Para participar é necessário ter mais de 18 anos, morar na cidade de São Paulo, estar desempregado há mais de quatro meses e não receber benefícios como seguro-desemprego e FGTS, entre outros.
A renda familiar permitida é de até meio salário-mínimo para pessoas que vivem sozinhas e um salário-mínimo per capita para famílias. A permanência é de um ano e meio de vigência (pessoas em situação de rua, imigrantes, indígenas, transexuais e pessoas com deficiência podem ficar por até 3 anos).
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