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Juventude periférica ocupa os palcos das Fábricas de Cultura

As Fábricas de Cultura estreiam as novas criações do Projeto Espetáculo 2025, que este ano tem como tema “Literatura do Brasil: vozes do território”.

A iniciativa, que integra o programa Fábricas de Cultura — da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciado pela Organização Social Poiesis — propõe aos jovens participantes a criação de obras cênicas que unam arte e reflexão sobre o papel da literatura como expressão viva de memória, identidade e resistência.

O projeto mobiliza centenas de aprendizes entre 12 e 21 anos em um processo que vai da pesquisa à montagem final, passa por estudos sobre autores, leituras, experimentações corporais, criação de dramaturgia e diálogo com referências dos próprios territórios. Sob a orientação artística de Gal Martins, cada grupo elegeu uma “voz do território” — artista, educador, ativista ou liderança comunitária — que inspira as cenas e ajuda a traduzir a força cultural e política das periferias.

As apresentações deste ano atravessam dança, teatro, música, performance e audiovisual para refletir sobre ancestralidade, pertencimento e futuro. As montagens, que ocupam as Fábricas de Cultura Brasilândia, Diadema, Jardim São Luiz, Osasco, Vila Nova Cachoeirinha e São Bernardo do Campo, refletem a potência criativa dos aprendizes, que transformam suas experiências em obras cênicas.

Na Fábrica de Cultura Jardim São Luiz, aqui na zona Sul paulistana, acontece a apresentação do espetáculo “Amanhecer Ancestral: Da ponte pra cá os próximos dias brilham”, nos dias 06, 07 e 08/11, às 19h; 11/11, às 15h; 12/11, às 10h30 e 15h; e 13/11, às 15h. O endereço é rua Antônio Ramos Rosa, 651, bairro Jardim São Luiz.

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