As escolas da rede estadual de São Paulo têm 12 de agosto, para inscrever seus estudantes na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) 2025, uma das maiores competições científicas do país.
A participação é gratuita e voltada a alunos do 3º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, incluindo estudantes do itinerário formativo da Educação Técnica Profissional e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). As inscrições devem ser feitas no portal onciencias.org.
Neste ano, a Olimpíada tem como tema central “Oceanos”. A ideia é que os participantes explorem a biodiversidade marinha, o ciclo da água e o papel dos mares no equilíbrio climático e na sustentabilidade do planeta.
A competição é organizada por cinco instituições científicas, entre elas, o Instituto Butantan, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a Sociedade Brasileira de Física.
A primeira fase será realizada no formato online nos dias 14, 15 e 16 de agosto, com questões objetivas de múltipla escolha. Os classificados participarão da segunda fase nos dias 11 e 12 de setembro, com provas dissertativas. Os melhores colocados recebem certificados, medalhas e participam de premiação que, neste ano, tem uma novidade no estado de São Paulo.
Este é o primeiro ano que a Olimpíada integra a categoria “kids”, voltada aos alunos menores, do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental.
ESTÍMULO À CIÊNCIA E AO PROTAGONISMO
Na Escola Estadual Ibrahim Nobre, localizada na zona Sul da capital paulista, a ONC tem sido parte do calendário pedagógico. A escola já participou das edições anteriores e, em 2025, terá 126 estudantes do Ensino Médio na competição.
“Estar nessa competição é importante porque ela estimula o pensamento científico e aproxima os estudantes das áreas de pesquisa e inovação. É uma oportunidade de reconhecer talentos e incentivar o protagonismo juvenil”, destaca o professor de Química e Biologia da escola Ibrahim, Pedro Henrique da Silva Fernandes.
Para o professor, a Olimpíada pode transformar a forma como os alunos veem a área de Ciências da Natureza. “Muitos passam a se interessar mais pelas aulas e até consideram seguir carreira científica. Quando eles conquistam medalhas, o interesse se multiplica. É uma experiência marcante para todos”.


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