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Rescaldo do temporal ainda provoca transtornos em SP nesta terça

O temporal que atingiu São Paulo nesta segunda-feira (10) ainda provoca transtornos aos moradores da capital paulista na manhã desta terça-feira (11). Em um dia destruição e caos, a tempestade fez rios transbordarem, causou dezenas de alagamentos, deslizamentos e travou a maior cidade do país. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), São Paulo teve o dia mais chuvoso desde 1995.

A chuva forte também atingiu o interior do estado, que registrou quatro mortes. Em Júlio Mesquita, um carro e um caminhão foram engolidos por uma cratera que se abriu na rodovia Leonor Mendes de Barros (SP-333). O motorista do carro morreu.

Em Botucatu, um acidente parecido foi registrado na Rodovia Marechal Rondon (SP-300). Um caminhão caiu em um buraco aberto na pista, e o motorista foi encontrado morto a cerca de 1,3 quilômetro do local.

Em Vitoriana, distrito de Botucatu, os corpos de duas mulheres foram encontrados quando os Bombeiros faziam buscas por um casal que estava em um carro arrastado pela correnteza na ponte Capivarinha. A família das vítimas afirma que os corpos achados são de tia e sobrinha. O homem ainda está desaparecido.

Em todo o Estado, até o momento, foram contabilizados 142 desabrigados e 516 desalojados. A Defesa Civil ainda aguarda informações do município de Osasco.

Após partidas serem suspensas nos terminais rodoviários do Tietê (665 viagens) e da Barra Funda (270 viagens) na segunda (10), a situação começava ser normalizada na manhã desta terça-feira (11), segundo a Socicam.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, em 24 horas, foram registrados 1.043 pontos de alagamento, 193 desabamentos e 219 quedas de árvores. Ao todo, a corporação atendeu 2.345 ocorrências e recebeu 10.371 ligações.

A chuva forte que atingiu São Paulo a partir do fim da tarde de domingo (9) provocou destruição e caos durante a madrugada e começo da manhã de segunda-feira (10). A tempestade fez rios transbordarem, causou dezenas de alagamentos, deslizamentos e travou a cidade.

A água só começou a baixar na madrugada desta terça-feira (11). Mas ainda há pontos alagados.

A Ponte das Bandeiras, na Marginal Tietê, por exemplo, chegou a ficar cerca de 17 horas alagada. Bairros seguiam alagados na Zona Norte, como a Vila Guilherme, e a Vila Leopoldina, na Zona Oeste da cidade. Ao longo do dia, a cidade chegou a registrar 164 pontos de alagamentos.

A circulação dos transportes públicos (ônibus, metrô e trens) ficou comprometida, e a prefeitura suspendeu o rodízio de veículos, medida que vai continuar a valer durante toda a terça.

O comércio estima prejuízo de R$ 110 milhões, de acordo com a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP).

Na rede estadual de ensino, as aulas foram suspensas em 40 escolas afetadas pelas chuvas, que continuarão sem aulas nesta terça. Na rede municipal, 44 escolas públicas tiveram aulas suspensas, mas a previsão da Prefeitura é de que todas reabram nesta terça.

A previsão é a de que o céu ainda fique encoberto nesta terça e que chuviscos atinjam a Grande São Paulo e a capital, segundo o CGE. A temperatura deve variar entre 18ºC e 21ºC. Na quarta (12), são esperadas chuvas rápidas e isoladas.

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