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Projeto propõe moratória nos desmatamentos da Amazônia

Muito se tem falado sobre a recente onda de calor, que em plena primavera, registrou recorde Brasil afora. Como se sabe, o desmatamento tem tudo a ver com isso, e também com as enchentes, os deslizamentos, as ondas de frio extremo e outros tantos fenômenos vinculados às mudanças climáticas.

Procuramos o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP) – FOTO – que na Câmara Federal já foi presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e atualmente é coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, além de ser membro titular da Comissão Mista de Mudanças Climáticas.

Em nossa conversa com o deputado Nilto Tatto, ele reforçou a preocupação com as mudanças climáticas e com o despreparo da humanidade para enfrentá-la. Lembrou que o Brasil, por sua posição geográfica, será sempre fortemente atingido por secas longas e extremas, ondas de calor agudo, tempestades que despejam em pouco tempo fortes chuvas, provocando alagamentos, deslizamentos e toda sorte de destruição.

Essas ocorrência acabam agravadas pela bruta desigualdade social que leva, por exemplo, as populações mais pobres a ocuparem áreas sabidamente sujeitas à inundações e deslizamentos de terra.

O deputado Tatto, entre outros projetos de lei, é autor do PL 4531/2020, que estabelece uma moratória por um período de cinco anos para conter o desmatamento na Amazônia. A ideia é que a medida garanta um desmatamento próximo a zero, com exceções previstas. Esse PL foi escrito a partir de inúmeras consultas às organizações ambientalistas que atuam na Amazônia e instituições da sociedade civil da região.

O projeto é apontado pelo deputado como estratégico para a redução de emissões do Brasil, e pode fazer uma grande diferença no enfrentamento das mudanças climáticas.

TRAJETÓRIA DO DEPUTADO

Durante a sua trajetória, Nilto Tatto esteve envolvido ativamente com a defesa do meio ambiente e dos direitos dos povos indígenas no Brasil, tendo participado da fundação do Instituto Socioambiental (ISA), além de membro da rede do Observatório do Código Florestal (OCF) em 1994, do qual foi secretário executivo de 1999 até 2004.

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