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Prefeitura de São Paulo anuncia agosto indígena

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), promove o Agosto Indígena, em virtude do Dia Internacional dos Povos Indígenas, tradicionalmente celebrado no dia 9 de agosto. Ao longo de todo o mês, shows, debates, contações de histórias e intervenções promovem a cultura indígena em diversos pontos da cidade, com transmissões online. A programação foi feita em diálogo com as comunidades por meio da Coordenação dos Povos Indígenas da SMDHC.

A cerimônia de abertura acontece hoje, dia 9, com apresentações de dança e culturas tradicionais de indígenas do município de São Paulo (povos Guarani, Fulniô, Pankararé, Kariri Xoxó, Pankararu) e de outras regiões do país. O evento tem transmissão pelo Facebook da SMC e SMDHC.

Entre os destaques, estão duas obras do Museu de Arte de Rua (MAR). “Portais“, integrando a ação Graffitaço Jaraguá, traz pinturas de painéis ao redor da reserva indígena Tekoa Pyau. Participam dessa iniciativa artistas dos povos Anacé, Aymara, Charrua, Kariri Xocó, Guarani Mbya, Guarani Nhandeva, Maxakali, Pataxó, Tabajara e Uchinanchu. O MAR também promove a obra Autorretrato, nos Campos Elíseos, do artista Denilson Baniwa, do povo Baniwa.

A mostra cultural Povos Indígenas conta com a exibição de 11 filmes e três cine-debates. As obras ficam disponíveis na plataforma de streaming Spcine Play por três meses. A curadoria de filmes é do Cine Debate e do Instituto Goiano de Pré-história e Antropologia da PUC Goiás.

As casas de cultura da cidade também recebem uma programação diversificada. Entre os destaques, está o bate-papo Por onde começar a ler autores/as indígenas, com a escritora Mayra Sigwalt, descendente Kaingang e responsável pelo canal do Youtube All About That Book. A ideia é dar dicas de leituras para introduzir o público na literatura indígena. A atividade acontece dia 11 no facebook da Casa de Cultura do Butantã.

No dia 28, a Casa de Cultura Raul Seixas promove o show de Anarandá MC, a primeira mulher Indígena Rapper Guarani Kaiowá. Nascida na aldeia Guapoy Amambai, no Mato Grosso do Sul, a artista reflete sobre as questões indígenas, da terra, da mulher e da vida, em composições próprias. Dia 29, a Casa de Cultura São Rafael transmite o show De La Cordillera, com Brisa Flow. A artista canta histórias sobre Abya Yala, que para o povo Kuna significa “Terra Viva”, com músicas do disco “Selvagem: Como Vento e Newen”.

População indígena em SP

Segundo o IBGE, 13 mil indígenas vivem no município, sendo 3 mil em 13 aldeias mapeadas, do povo Guarani, e os demais em contexto urbano, de diferentes etnias. No mundo inteiro, os indígenas representam 5% da população, mas se encontram entre os 15% mais pobres. O povo indígena enfrenta uma série de desafios como a desvantagem educacional, o desemprego e a pressão para assumir uma cultura que não é a sua, além da realocação forçada, a violência baseada em gênero e outras formas de discriminação.

O Dia Internacional dos Povos Indígenas foi instituído pela Unesco – agência das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, em dezembro de 1994 e celebrado pela primeira vez em 1995. A data marca o primeiro dia do Grupo de Trabalho para as Populações Indígenas da Subcomissão para a Promoção dos Direitos Humanos da Nações Unidas, ocorrida em 1982.

A Coordenação dos Povos Indígenas da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania foi criada em 2020, sob a coordenação de Noel Villas Boas. “Construímos toda a programação do evento lado a lado com a população indígena da cidade de São Paulo, para apresentar de maneira fiel e respeitosa essa cultura tão rica que é parte fundamental da capital paulista”, afirma. Até então, as questões relativas à política indigenista no município eram conduzidas pela Coordenação de Promoção da Igualdade Racial.

Confira a programação completa:

MAR – Museu de Arte de Rua

Projeto: Portais
Ação: Graffitaço Jaraguá

Artistas: Binário Armada, Carlos Papá Mirim Poty, Cassandra Mello, Catarina Gushiken, Cristine Takuá, Davi Escobar, Gabs Ribeiro, Georgia Cardoso, Paulo Ito, Rafael Karaí, Ramon Salles,Michel Wera, Soberana Ziza, Tché Ruggi

Povos indígenas participantes dessa etapa: Anacé, Aymara, Charrua, Kariri Xocó, Guarani Mbya, Guarani Nhandeva, Maxakali, Pataxó, Tabajara e Uchinanchu.

Sinopse: Dando continuidade às pinturas coletivas de painéis artísticos no entorno da reserva indígena Tekoa Pyau, a iniciativa contemplada pela Coordenação dos Povos Indígenas, da SMDHC em conjunto com a SMC, reúne novamente artistas indígenas e não indígenas, questionando protocolos de visibilidade e suas vozes contra o apagamento cultural, semeando o acesso público à memória ancestral, à existência e à diversidade da arte indígena contemporânea.

Endereço: Avenida Inácia de Toledo, 675 – Vila Clarice

Título da Obra: Autorretrato

Descrição da Obra: A obra é um autorretrato de um jovem Denilson Baniwa que chega na cidade com características ainda muito indígenas e acaba descobrindo um novo mundo para explorar. A Obra é uma representação de vários jovens indígenas que saem de suas comunidades para a cidade para estudar e trabalhar e que se deparam com todo um novo mundo, é um mundo com novas coisas para descobrir e conhecer.

Endereço: Rua General Júlio Marcondes Salgado, 89, Campos Elíseos
Previsão de Conclusão: 18/08/2021

Artista: Denilson Baniwa

Release do Artista: Nascido em Barcelos, no interior do Amazonas, Denilson Baniwa é indígena do povo Baniwa. Atualmente, vive e trabalha em Niterói, no Rio de Janeiro. Como ativista pelo direito dos povos indígenas, realiza, desde 2015, palestras, oficinas e cursos, atuando fortemente nas regiões sul e sudeste do Brasil e também na Bahia. Sua primeira exposição individual aconteceu no Centro Universitário Plínio Leite, em Niterói, no ano de 2011. Em 2018 realizou a mostra “Terra Brasilis: o agro não é pop!”, na Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense, também em Niterói, como parte do projeto “Brasil: A Margem”, promovido pela universidade. No mesmo ano, participou da residência artística da quarta edição do Festival Corpus Urbis, realizada no Oiapoque, no Amapá. Além de artista visual, Denilson é também publicitário, articulador de cultura digital e ilustrador, contribuindo para capas de livros e séries de TV. Em 2019, foi indicado ao Prêmio Pipa e venceu a categoria online do Prêmio.

BIBLIOTECAS MUNICIPAIS

Vivências contadas – Histórias indígenas
Nome do grupo: Grupo de Artes Dyroá Bayá

Linguagem: Contação de histórias

Classificação indicativa: Livre
Duração: 60 min.
Formato da apresentação: Ao vivo

Página/perfil onde será feita: https://www.facebook.com/dyroabaya

As Vivências contadas de histórias indígenas das etnias Tariano e tukana traz consigo nessa vivência em formato interativo com o público online, apresentando suas lendas tradicionais que trazem grandes ensinamentos, que vem desde da fala do contador de histórias até os personagens que geralmente são homens ou mulheres que viram e se comunicam com animais. Essas lendas que nos ensinar a viver em harmonia com a natureza e em sociedade.

As aventuras do esperto Jabuti:

Segundo os mais velhos contam as histórias do jabuti, como meio de ensinamento aos jovens, para que eles não se sintam limitados e sem esperanças. Por que o jabuti apesar dele ser lento, pequeno e não saber subir em árvore, ele derrota a anta, a mucura, a onça e o veado.

Dia 3 de agosto às 16h – Biblioteca Professor Arnaldo Magalhães Giácomo

A Festa dos Pássaros:

A festa dos pássaros inicia com o convite do galo da serra a duas irmãs, que no caminho de casa até o local da festa, acabam seguindo um caminho errado e param na casa do mucura, elas passam por situações muito difíceis nesta história, mas tudo isso é pra nos ensinar a não cometer decisões erradas.

Dia 4 de agosto às 16h – Biblioteca Affonso Taunay

O guerreiro e o Curupira:

O guerreiro e o curupira é uma história indígena que narra a vontade de um guerreiro ganhar o respeito do povo da sua aldeia e para isso decidiu sequestrar um filhote de curupira, mas as coisas não saíram conforme o planejado, resultando numa grande aventura e aprendizado.

Dia 5 de agosto às 16h – Biblioteca Belmonte

O pescador e Sereia:

O pescador e a Sereia: A lenda narra a determinação de um pescador que faz de tudo para conquistar uma sereia, indo atrás do fruto dos deuses que ela tanto almeja ,fazendo assim o pescador passar por aventuras dentro da floresta amazônica.

Dia 6 de agosto às 16h – Biblioteca Anne Frank

Semé (paca) e a Mulher Gente Pedra:

Baseia-se na história da Mulher Gente Pedra ,seus filhos e o Semé (paca).Conta como surgiram os pássaros com penas pretas e vermelhas conhecidos nas comunidades do rio negro/Amazonas como: Wa’timarkiné e Mirátiané.

Dia 12 de agosto às 16h – Biblioteca Narbal Fontes

CASAS DE CULTURA

Maickson Serrão | Oralidade, Imaginário e Podcast
Maickson Serrão – bate papo – Literatura, Podcast, Contação de histórias, Cultura Digital

Maickson Serrão propõe um bate-papo acerca das possibilidades do uso da tecnologia e da criação de conteúdo de áudio, desde o rádio ao podcast, em favor da educação, da comunicação e do resgate e preservação da cultura e memória de sua comunidade ribeirinha de Vila de Boim (AM). Um compartilhamento do processo de concepção e produção de seu podcast “Pavulagem – Contos da Floresta”.

Serviço:

|Página do Facebook da Casa de Cultura Butantã. Dia 07/08 às 14h. Livre. Grátis. 60 minutos. Com distribuição de máscaras e poesias pelas proximidades da Casa de Cultura do Butantã.

Endereço: Casa de Cultura do Butantã

Vivência de instrumentos indígenas com Tariano e Grupo de Artes Dyroa Baya – Atividade híbrida – Intervenção artística

Vivência de instrumentos musicais do Rio Negro – Amazonas é uma vivência para que os participantes conheçam os instrumentos mais usados no alto negro, como: mawaco, flauta, cotia, flauta mosca, yapurutu e flauta de pan. Irá falar um pouco destes instrumentos, suas origens e em quais festas são utilizados.

Nascido em Iauaretê – Rio Uaupés – AM, Kary Báya, nome em língua tariano, que significa artista, iniciou suas atividades artísticas no ano de 2003, atuando como músico, ator, cenógrafo no grupo Artes Dyroá Báya, atualmente diretor, teve suas primeiras experiências no teatro e dança Cia. Uatê, iniciando no cinema em curtas, a partir de 2008, com seriados e longas metragens.

Já palestrou em Escolas, tratando do tema da cultura indígena, sobre etnia Tariano do 3 º clã, assim também, lecionando oficinas sobre dança, música, instrumentos e movimentos indígenas do seu clã. Atualmente integra como artista educador o programa de Iniciação Artística-PIÁ.

Serviço:

|Página do Facebook da Casa de Cultura Hip Hop Sul. Dia 07/08 às 17h. Livre. Grátis. 90 minutos.

Live ficará gravada
Endereço: Casa De Cultura Municipal Hip-Hop Sul

Bate Papo: por onde começar a ler autores/as indígenas – Mayra Sigwalt – Literatura

Mayra Sigwalt é descendente Kaingang, formada em cinema, como roteirista e trabalhou no mercado audiovisual por seis anos. Desde o ano de 2015 mantém um canal literário no YouTube, o “All About That Book”. Atualmente reside em São Paulo, com seus três gatos, onde trabalha como curadora e cofundadora do Turista Literário. Em 2018 fez sua estreia na literatura com o conto: “O Morango de Itaipú” na coletânea: “Aqui quem fala é da Terra”. Na atividade proposta, Mayra dará dicas e recomendações de livros para quem quiser iniciar na jornada de conhecimento, pela literatura indígena.

Serviço:

|Página do Facebook da Casa de Cultura Butantã. Dia 11/08 às 19h. Livre. Grátis. 60 minutos. Com distribuição de máscaras e poesias pelas proximidades da Casa de Cultura do Butantã.

Endereço: Casa de Cultura do Butantã

Nossas falas, maneiras de resistir com Fulni-ô, Kariri-Xocó, Xucuru-Kariri – Indígena

Apresentação artística com danças tradicionais e diálogos do cotidiano indígena, presentes em diversas estruturas sociais. Através deste vídeo será possível apresentar um pouco dos saberes ancestrais e as lutas atuais dos povos originários, realidades por muito tempo esquecidas.

Quando se fala em indígenas sempre parece algo longe de nós, que não nos pertence, que está distante, na mata, na história e em tantos outros lugares. Muitas das vezes, para essa parcela da população, é reservado somente preconceitos e estereótipos.

Até mesmo o termo “cultura indígena” costuma ser usado de forma romântica por quem se diz do meio, por desconhecimento, falta de acesso a informações mais coerentes ou preguiça. Mas o fato é: sempre tivemos indígenas entre nós.

Serviço:

|Página do Facebook da Casa de Cultura de Itaquera Raul Seixas. Dia 12/08 às 19h. Livre. 40 minutos. Grátis. Intervenção visual, na Praça “stopim”, localizada na Vila Yolanda II.

Endereço: Casa de Cultura Raul Seixas

Índio nas ruas (Filhos Dessa Terra) – Os Povos da América do Sul – Intervenção

Essa intervenção se apresenta em uma vivência em comemoração a semana do índio, de forma itinerante com um pequeno grupo de indígenas aldeados. Uma ação desenvolvida para fazer entregas de kit de máscaras e álcool em gel, reforçando a figura do índio e sua importância para a vida, a ciência e a consciência.

Serviço:

|Página do Facebook da Casa de Cultura São Mateus e artista. Dia 28/08 às 11h.Livre. Grátis. 60 minutos. Com acesso controlado, seguindo todos os protocolos de segurança no Largo São Mateus, na Av. Sapopemba-Monotrilho.

Live ficará gravada

Endereço: Casa de Cultura Municipal de São Mateus

De La Cordillera – Live com Brisa Flow – Música

De La Cordillera Live é uma apresentação solo de Brisa Flow, com instrumentos analógicos e digitais. A artista indígena canta histórias, não contadas nos livros, sobre Abya Yala, em forma de rima, com músicas de sua carreira, do disco “Selvagem: Como Vento e Newen”. A proposta é que a apresentação ocorra na área interna da Casa de Cultura ou, se o tempo permitir, na área externa do equipamento.

Serviço:

|Página do Facebook da Casa de Cultura São Rafael e artista. Dia 29/08 às 18h. Livre. Grátis. 60 minutos. Com acesso controlado, seguindo todos os protocolos de segurança. Na R. Quaresma Delgado, 354 – Jardim Vera Cruz(Zona Leste), São Paulo.

Live ficará gravada

Endereço: Casa de Cultura São Rafael

Indígena nas ruas (Filhos dessa Terra) – Música

De forma itinerante, um pequeno grupo de indígenas aldeados, farão uma intervenção musical, parando em pontos pré-estabelecidos, como: a praça, o centro de compras, a estação e à frente da Casa de Cultura, trazendo uma ação desenvolvida com foco na conscientização e para a prevenção contra a Covid-19. Irão entregar um kit contendo: máscaras e álcool em gel, reforçando a figura do Indígena e sua importância para a sociedade.

Serviço:

|Página do Facebook da Casa de Cultura do Itaim Paulista. Dia 28/08 às 16h.Livre. 60 minutos. Presencial na Casa.

Endereço: Casa de Cultura Itaim Paulista

Anarandá MC com Anarandà Guarani kaiowa – Música

Diretamente da aldeia Guapoy Amambai, no Mato Grosso do Sul, Anarandá MC é a primeira mulher Indígena Rapper Guarani Kaiowá.

Encontrou na música Rap um caminho para expressar e informar às pessoas, sobre as questões indígenas, da terra, da mulher e da vida. A artista traz uma apresentação com composições próprias.

Serviço:

|Página do Facebook da Casa de Cultura de Itaquera Raul Seixas. Dia 26/08 às 19h. Livre. 60 minutos. Grátis. Live ficará gravada.

Endereço: Casa de Cultura Raul Seixas

Agosto Indígena – Espetacu-Lar: Antes Arte do que Nunca com Lyryca (MC e poeta) & DJ Joseph Rodrigues

O Dia Internacional dos Povos Indígenas é comemorado anualmente em 9 de agosto. O principal propósito desta data é conscientizar sobre a inclusão dos povos indígenas na sociedade, alertando sobre seus direitos, pois muitas vezes, são marginalizados ou excluídos da cidadania.

Para celebrar a data e reforçar a importância deste dia, a Casa de Cultura de Parelheiros recebe Lyryca, indígena, remanescente do território do Grajaú, Zona Sul de São Paulo, com a apresentação Espetácu-LAR: “Antes arte do que nunca”; para compartilhar experiências sonoras de cura, no RAP, no TRAP e nas musicalidades ancestrais que atravessam suas produções artísticas.

Conhecer a história e saudar a ancestralidade são as armas mais poderosas na luta por um projeto de vida, e não de morte, como se faz assimilar no silenciamento das forças.

Serviço:

|Página do Facebook da Casa de Cultura de Parelheiros. Dia 08/08 às 18h. Livre. 50 minutos. Grátis.

Endereço: Casa de Cultura de Parelheiros

Arte Indígena com Izidro – Grafite

O projeto de intervenção artística vem no sentido de fortalecer as culturas que a Casa recebe, no intuito de agregar valores e reconhecer povos afro diaspóricos e indígenas, como parte central da cultura brasileira. A obra a árvore da diversidade retrata todas as esferas da sociedade brasileira, negros/pretos, indígenas, minorias, LGBTQIA+, brancos, movimentos de lutas, arte urbana e periférica; arte clássica, antropomorfismo, religiões, e tantos outros grupos. A obra em si busca retratar os frutos da humanidade.

Na obra: Salve a humanidade, será apresentada a história da Amazônia, enquanto pulmão do mundo em uma obra realista que se refere aos índios e pretos.

O objetivo das obras é instigar, dar continuidade às discussões sobre o índio e o negro/preto na construção da identidade brasileira.

Serão 3 painéis de 6×4 metros, na entrada da Casa e a Árvore da diversidade no interior do espaço.

Serviço:

|Página do Facebook da Casa de Cultura Chico Science. Dia 01/08 às 10h. Livre. Grátis. 120 minutos. Exposição presencial na casa.

Endereço: Casa de Cultura Chico Science

OZ Guarani – Show e roda de conversa – Agosto Indígena – HIP HOP

Fundado em 2014, o grupo de RAP indígena “OZ GUARANI” é formado por jovens guerreiros Guarani M’byá, residentes da Terra Indígena Jaraguá em São Paulo. Interpretam canções de resistência e fortalecimento da luta indígena por seus direitos, através do RAP e HIP HOP, idealizando um projeto de reflexão e cultura, conhecimento e resistência através da música.

Os xondaro kuery, palavra que significa guerreiros na língua Guarani, que formam o OZ GUARANI, trazem em suas rimas a representação da luta em ritmo e poesia; tomam para si a missão de divulgar as necessidades de seu povo, relatam os problemas diários sofridos na comunidade, além de narrar o histórico conflito pela demarcação das terras e a resistência indígena.

Serviço:

|Página do Facebook da Casa de Cultura Freguesia do Ó. Dia 08/08 às 16h. Livre. Grátis. 90 min. Apresentação e roda de conversa.

Endereço: Casa de Cultura Municipal da Freguesia do Ó – Salvador Ligabue

Indígenas nas ruas (Filhos Dessa Terra) – Os Povos da América do Sul – Intervenção

Essa intervenção se apresenta em uma vivência pensada para a semana do índio, de forma itinerante, com um pequeno grupo de indígenas aldeados. Uma ação desenvolvida para fazer entregas de kits de máscaras e álcool em gel, reforçando a figura do índio e sua importância para a vida, a ciência, a consciência e a sociedade, como um todo.

Serviço:

|Casa de Cultura São Mateus. Dia 28/08 às 11h.Livre. Grátis. 60 minutos. Presencial na casa. Live ficará gravada

Endereço: Casa de Cultura Municipal de São Mateus

PROGRAMAÇÃO SMDHC

Evento de Abertura do Agosto Indígena
Quando: 9 de agosto, às 19h
Onde: redes sociais das Secretarias Municipais de Direitos Humanos e Cidadania (Facebook e YouTube) e da Cultura ( Facebook )
Com Apresentações de danças e culturas tradicionais de indígenas do município de São Paulo (Guarani, Fulniô, Pankararé, Kariri Xoxó, Pankararu).
Apresentações Culturais: os Povos Indígenas da cidade de São Paulo (Guarani, Fulni-ô, Pankararé, Kariri Xoxó, Pankararu) realizam apresentações culturais para demonstrar que indígenas, aldeados ou vivendo em contexto urbano, mantém suas identidades e não deixam sua cultura de lado, permanecendo na luta pelos seus direitos, dentro e fora das aldeias.
Fulni-ô povos originário de águas belas Pernambuco: O tore é a dança onde se fortalecer nossa cultura indígena pra difundir o conhecimento de povos indígenas diferentes.
Kariri xoco: povos indígenas de Porto Real de colégio de Alagoas
Pankararé povos indígenas do estado da Bahia Paulo Afonso

Cinedebates
Quando: as quintas-feiras, às 19h
Onde: canais de Facebook e YouTube da SMDHC

Curadoria: Thaís Gregório

Programação:

12/08
Tema: Produção audiovisual indígena
Palestrantes: Hugo Funi-ô, Vicent Carelli e Takumã Kuikuro

19/08
Tema: Feminismo Comunitário
Palestrantes: Tamikuã Txihi, Adriana Lima e Julieta Paredes

26/08
Tema: Demarcação e disputas territoriais
Palestrantes: Thiago Guarani, Marcia Mura e Marília Cyrne

Realizadores e filmes em exibição
*Todos os filmes ficarão disponíveis durante toda a duração da mostra e por 3 meses na plataforma da SP Cine

Coletivo Fulni-ô de Cinema:

O Coletivo Fulni-ô de Cinema surgiu em 2010, numa iniciativa da ONG Vídeos nas Aldeias, do cineasta Vincent Carelli, e professores indígenas Fulni-ô residentes na aldeia. Hoje, com vários documentários já produzidos, o coletivo segue seus objetivos de registro, através dos recursos audiovisuais das vivências históricas e abordagem do cotidiano Fulni-ô em sua essência.

Filmes que serão apresentados:

  • Txhleka Fale Comigo;
  • Mulheres Fulni-ô na Pandemia;
  • Guardiões de um Tesouro Linguístico.

Adrian Cowell:

A produção de Cowell, documentarista chinês, se destaca pelas análises políticas com que as realidades são retratadas. Com aguda visão, o documentarista foi capaz de suscitar o debate a respeito da política indigenista brasileira no exterior, fazendo com que o mundo voltasse seus olhos à situação dos indígenas brasileiros. Esses documentários contribuem para o debate político e cultural que envolve a Amazônia e constituem a memória dos povos da floresta.

Filmes que serão apresentados:

  • Return from Extinction (Fugindo da Extinção);
  • The Heart of the Forest (O Coração da Floresta);
  • The Path to Extinction (Caminho para a Extinção);
  • The Kingdom in the Forest (Reinado na Floresta);
  • The Blazing of the Trail (O Caminho do Fogo).

Takumã Kuikuro:

Takumã Kuikuro é cineasta, membro da aldeia indígena Kuikuro, e atualmente vive na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu. Dirigiu o documentário As hiper mulheres (2011), junto a Leonardo Sette e Carlos Fausto. Teve filmes premiados em festivais como os de Gramado e Brasília, e no Presence Autochtone de Terres em Vues, em Montréal. Em 2017, recebeu o prêmio honorário Bolsista da Queen Mary University London. E foi, em 2019, o primeiro jurado indígena do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília.

Filmes que serão apresentados:

  • Plantando Futuro;
  • Apicultura do Povo Matipu;
  • Canoa Tradicional.

Exposição Mulheres Indígenas
De 09 a 30 de agosto
Local: Shopping Light (Rua Coronel Xavier de Toledo, 23 – 3º Piso), de 9 à 30 de agosto
Horário: de segunda a sábado, das 10h às 21h; e aos domingos, das 12h às 18h.

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