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O que disse o ministro do Meio Ambiente na ACSP

Em palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na segunda-feira, 26 de agosto, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que é responsabilidade do país escolher e executar um modelo de preservação economicamente viável, que saiba conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação.

Ele citou o polêmico caso da Amazônia, uma região muito rica em recursos naturais e em biodiversidade, mas que abriga mais de vinte milhões de brasileiros em situação de pobreza e índices como, saneamento e desenvolvimento, muito baixos.

Embora seja um tema complexo e de repercussão mundial, o presidente Alfredo Cotait, da ACSP, disse que as principais ameaças à natureza – como a poluição das águas – passa também pela conscientização da sociedade, que em vez de despertar uma percepção negativa em muitos, deveria ser um elemento de engajamento.

“O Brasil é extremamente complexo, mas não podemos fazer do meio ambiente um obstáculo para o desenvolvimento econômico. Nossas reservas ambientais precisam de viabilidade econômica para poder ter sustentabilidade”, afirmou.

O ministro explicou que todas as ações econômicas podem ser realizadas com cuidados ambientais – atividades potencialmente poluidoras e que em vez de degradar podem ser feitas dentro dos fatores corretos de licenciamento, seguindo os parâmetros pré-estabelecidos. “Por outro lado, deixar essas atividades na ilegalidade gera um efeito devastador. Nas últimas décadas, somamos mais de 800 garimpos ilegais na Amazônia. É um ciclo que pode ser virtuoso ou vicioso”, disse.

Salles também falou sobre o empenho do Ministério do Meio Ambiente em melhorar a qualidade ambiental urbana. Nas palavras do ministro, outras administrações e órgãos tentam desviar o foco da discussão para temas, como a Amazônia, enquanto o grande problema do Brasil está nas cidades com a questão do lixo e saneamento.

Saneamento, gestão do lixo, qualidade do ar, aumento da área verde no perímetro urbano, áreas contaminadas e combate ao lixo no mar, essas são as prioridades da agenda do ministro para melhorar os índices ambientais em sua gestão.

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