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Nota do Sincovaga orienta a população a não estocar produtos

Como representante das empresas do comércio varejista de alimentos, o Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo), atento ao comportamento dos consumidores em relação ao temor do novo coronavírus e ao movimento incomum nesses estabelecimentos nos últimos dias, em especial nos supermercados, vem a público orientar no que segue:

Pânico leva a prejuízo – É compreensível o temor de uma epidemia pelo novo coronavírus, porém, o pânico leva a decisões equivocadas, em um momento em que a razão do consumidor deve prevalecer;

Adote uma postura colaborativa – Cada um pode fazer a sua parte para evitar o contágio, seguindo as orientações sobre higiene e limpeza, evitando aglomerações e a ida a locais de grande movimento de pessoas e a unidades de saúde sem necessidade;

Não estoque produtos – Não há necessidade de comprar itens em quantidade acima do normal, pois isso levará a um efeito negativo em cadeia, com a reposição fora do planejamento por parte das lojas e na sobrecarga da produção pela indústria;

Preços podem subir – A aquisição de itens em quantidade maior que a necessária levará ao desabastecimento em alguns casos e ao aumento de preço dos itens em outros, o que não interessa nem a varejistas, nem aos consumidores;

Reposição será lenta – O temor de restrições de circulação tem levado a população a estocar alimentos e produtos de higiene e limpeza, como álcool gel e água sanitária. A reposição pode não ser rápida, pois muitos desses itens vêm de outros estados;

Seja solidário – Vemos consumidores com maior poder aquisitivo “limpar” estoques de determinados produtos, de forma egoísta, sem pensar nos que não têm a mesma capacidade financeira e ficarão sem ou, pior ainda, pagarão mais pelo item.

“Devemos evitar a corrida aos supermercados e qualquer tipo de alarmismo, porque isso só trará mais problemas às empresas e aos consumidores. O segmento do varejo tem ferramentas para evitar o desabastecimento, mas movimentos anormais sempre causam reflexos. De nossa parte, enquanto cidadãos, precisamos ser racionais, além de tomar as medidas necessárias individualmente para tentar conter a epidemia”, finaliza Álvaro Furtado, presidente do Sincovaga.

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