O grupo Serenata & Cia. proporciona com sua arte, em um estilo musical que atravessa gerações e modernismos, belas homenagens e momentos marcantes. Como este:
Certo dia uma jovem senhora entra em contato com a Serenata & Cia, o seu nome, Maria Amélia. Ela queria nos contar uma historia.
Disse que a alguns anos atrás, ela e seu esposo haviam sofrido um acidente de trânsito grave, bem no Carnaval. Um motorista bêbado furou o farol vermelho e atingiu os dois em cheio, bem na faixa de pedestres. Os dois foram jogados longe. Ela, por um milagre, sofreu ferimentos leves, sem nenhum tipo de fratura. Já seu marido ficou em estado gravíssimo, e o socorro não demorou a chegar.
Ela, totalmente consciente, pedia a todo instante que os socorristas salvassem seu esposo. Um deles logo percebeu que o homem estava por um fio. O imobilizaram e quando o estavam colocando na ambulância, ele sofreu a primeira parada cardíaca. O jovem paramédico de nome Júlio, rapidamente começou a executar a manobra de ressuscitação e ele voltou.
Rapidamente entraram na ambulância, Maria Amélia, toda dolorida, foi junto do marido, e angustiada acompanhou seu grande amor ser ressuscitado mais duas vezes antes de chegarem ao hospital. Os médicos disseram que se o atendimento do SAMU não tivesse sido tão eficiente, provavelmente seu marido Antônio não teria sobrevivido.
A recuperação foi difícil, já que o esposo fraturou a bacia e uma das pernas, mas depois de muita persistência e força de vontade, ele ficou bem. Agora, eles desejavam muito homenagear Júlio, o paramédico.
Tudo foi acertado, combinaram previamente com a unidade do SAMU da Lapa onde o paramédico estava lotado. A homenagem deveria ser feita bem no início do turno, já que a vida dos atendentes do SAMU é imprevisível. E assim foi feito.
Seis horas da manhã de uma quinta-feira, Fredi Jon acompanhado de Maria Amélia e Antônio estavam dentro da unidade. Assim que Júlio entrou no prédio, nosso seresteiro começou a cantar “Amigos para sempre…”.
Antônio leu uma mensagem emocionante para o paramédico, enquanto sua esposa lhe entregava um buquê de rosas. A homenagem terminou com um longo abraço a três, enquanto o batalhão todo aplaudia.
Essa emoção a gente não esquece…
Texto: FERNANDA MORENA
(Outras histórias estão no ‘MINUTO Serenata’, disponível no site – serenataecia.com.br e no YouTube)
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