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Entidades responsabilizam a Enel por prejuízo aos hotéis, bares e restaurantes

O SinHoRes Osasco – Alphaville e Região (Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares), através da Fhoresp (Federação de Hotéis, Bares e Restaurantes do Estado de São Paulo), na qual é filiado, está notificando diretamente a Enel, com intervenção do Procon-SP, a fim de responsabilizar a concessionária pelos prejuízos causados ao setor por força do apagão que perdura desde 11 de outubro na capital e na região metropolitana.

O SinHoRes é um dos mais de vinte sindicatos patronais filiados à Fhoresp, que, juntos, representam mais de 502 mil estabelecimentos. Destes, 50% estão na região afetada pela interrupção de energia, o que representa danos milionários ao setor.

Segundo o sindicato, os prejuízos foram ainda maiores no fim de semana, já que a movimentação chega a ser triplicada em comparação com dias úteis.

“Além do bar e do restaurante não conseguirem abrir as suas portas para funcionar, estes estabelecimentos também não tem como acondicionar matéria-prima. Sem energia, sem geladeira, sem freezer. Os produtos perecíveis estão estragando. Segundo consta na imprensa, a Enel não tem prazo certo para restabelecer a distribuição. E quem é que paga o prejuízo dos nossos associados?”, questiona Edson Pinto, presidente do SinHoRes e diretor-executivo da Fhoresp.

Este é o segundo apagão decorrente de temporais que impactam o setor. Em novembro de 2023, o blecaute que atingiu a capital de São Paulo e a região metropolitana provocou para o setor um prejuízo de R$ 500 milhões, de acordo com a Federação.

Sendo assim, o SinHoRes, através da Fhoresp, está notificando a Enel, exigindo a abertura de um canal de comunicação direto e a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta para que as indenizações aos associados sejam realizadas de forma administrativa e sem burocracias excessivas.

Caso a Enel não atenda às exigências, o departamento jurídico acionará o poder Judiciário a todos os filiados, individualmente.

 

ACSP ESTIMA PERDA DE ATÉ R$ 98,6 MILHÕES

O comércio na Grande São Paulo pode ter deixado de arrecadar até R$ 98,6 milhões devido à falta de energia no último dia 11, quando fortes chuvas caíram sobre a capital paulista.

A estimativa, baseada no volume movimentado diariamente na cidade de São Paulo e na região metropolitana, é do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP).

Na avaliação do economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, os prejuízos são difíceis de estimar, pois os efeitos do temporal não foram homogêneos na cidade de São Paulo, e várias regiões ainda não tiveram o restabelecimento da energia, mas, “podemos dizer que o prejuízo se dá, principalmente, por reduções nas compras “imediatas” e “por impulso” dos consumidores”.

A falta de energia decorrente das fortes chuvas prejudicou diretamente mais de 1,35 milhão de pessoas, conforme a entidade.

 

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