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Encontro na SPCS para explicar a dengue e como combatê-la

A Subprefeitura Capela do Socorro (SPCS) promoveu na tarde de 5 de março, em sua sede, um encontro entre técnicos da área da Saúde e representantes comunitários para tratar da questão da dengue, cujos casos de contaminação tem atingido números recordes na região, assim como na cidade, estado e país.

Segundo Matheus Siqueira Rodrigues, coordenador da Vigilância Ambiental e um dos palestrantes, o objetivo da reunião foi o de mostrar a atual situação da doença, que está num período epidêmico preocupante, as ações de controle pelos órgãos da Saúde, a preocupação com as próximas semanas, diante da tendência de alta, e divulgar para a população, através dos participantes da reunião, os cuidados necessários para o controle da doença.

Também Hellen Martins Mourat, coordenadora da Unidade de Vigilância em Saúde (UVI) Capela do Socorro, tratou do problema da dengue, mais especificamente na região, além de explicar aos presentes algumas das características do mosquito Aedes Aegypti e seu modo de agir – “ele é adaptado à nossa vida na cidade, daí contaminar tanto as pessoas”.

De acordo com a coordenadora, quando o resultado é positivo para dengue, “o tratamento é muita hidratação, remédio para dor e ficar atento a possíveis sinais graves da doença, como hemorragia, por exemplo”. Ela acrescentou que preocupa o fato de que muitas pessoas são assintomáticas para a dengue ou simplesmente não procuram atendimento médico.

Outra informação dada por Matheus é que o Aedes Aegypti circula num raio de até cem metros e nessa circulação ele vai contaminando as pessoas, destacando que só a fêmea contamina, o macho não. Segundo o coordenador, o Aedes só se reproduz em água limpa e parada, e ele não deposita seus ovos de uma vez num só lugar. O seu ciclo de vida que é de 35 a 40 dias.

Os especialistas informaram ainda que os dados atuais mostram que na Capela do Socorro, Cidade Dutra é o distrito – proporcionalmente ao número de habitantes – em situação mais grave em relação à dengue, embora o distrito de Grajaú é o que apresente mais casos da doença. A Unidade Básica de Saúde com mais casos de dengue é do Jardim Cliper.

“Foi uma boa palestra. Os líderes comunitários que aqui vieram buscar informações sobre a dengue, provavelmente irão divulgar essas informações em suas comunidades. De como o mosquito age, a doença se propaga, como age o fumacê, como buscar socorro. O ano de 2015 foi um dos piores em relação à dengue, mas este ano está ainda pior. E tudo indica que teremos pela frente umas sete semanas que não serão brincadeira. Então, temos que continuar combatendo as larvas, os ovos e assim, evitarmos o mosquito”, afirmou o subprefeito Cláudio Schefer, da Capela do Socorro, que conduziu a reunião, que teve ainda a participação de Daniel Francis de Oliveira, supervisor adjunto de Saúde da Capela do Socorro.

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