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Empresa oferece autonomia aos motoristas de aplicativo para definir tarifa com a alta do combustível

O aumento do combustível tem afetado fortemente os aplicativos de mobilidade urbana. Enquanto o preço da gasolina não para de subir, o valor das tarifas de corrida segue o mesmo, ou seja, a equação, no final do mês, não fecha. E quem sai prejudicado são os motoristas, que, ao tentarem manter a remuneração – muitos dependem única e exclusivamente deste serviço para pagar as contas – se veem obrigados a dobrar as horas trabalhadas. O resultado é insatisfação e risco de prejudicar a saúde física e mental dos motoristas.
Com a alta do preço do combustível, o CEO do Garupa, Marcondes Trindade, defende que o ajuste da tarifa é a melhor solução, visando a satisfação tanto do usuário, quanto do motorista. Por isso, o Garupa trabalha com o modelo de sócio operador, que, em cada município, estabelece a tarifa em conjunto com o motorista, considerando os valores de combustível, impostos e outros custos, que diferem de um lugar para o outro. “O sócio operador, junto com os motoristas, tem essa autonomia”, afirma Trindade.
O fundador do Garupa destaca sua visão sobre o tema. “Não é nada complexo. A questão é que essas multinacionais levam o dinheiro para fora do Brasil, então, elas não estão muito preocupadas com o ajuste da tarifa, pois, para elas, não muda muita coisa o preço do combustível. Diferentemente de empresas que são nascidas aqui, no Brasil, que compram, gastam e investem no país, pensando no desenvolvimento local”, declarou.
Motoristas aprovam modelo de negócio
O modelo de negócio é aprovado pelos motoristas do Garupa, que vêm nele a solução para momentos de crise como a alta dos combustíveis. Marcelo Bernardes da Silva, 36 anos, trabalha como motorista de vários aplicativos, além do Garupa. “É importante reajustar a tarifa de acordo com a demanda e o preço do combustível, pois, assim, não tem prejuízo para nós, motoristas, e para os passageiros. Fica bom para todo mundo”, acredita.
Mesmo atuando em mais de um aplicativo, o motorista procura dar preferência ao Garupa, uma vez que a empresa é a que melhor tem atendido às necessidades do motorista no que se refere a valores. Além disso, ele destaca outras questões que o fazem escolher o app, como o público e a segurança. “A gente tem uma referência com foto e o lugar onde vai buscar e levar o passageiro. Isto é muito importante hoje em dia”, afirma.
Em São Paulo já existem 26 sócios operando em 32 cidades, com 1894 motoristas cadastrados no Estado.
O interessado em administrar o Garupa em uma cidade, ou em mais de uma na região, precisa se cadastrar no site – http://www.garupa.co/socio-operador. O profissional deve ter conhecimento do município e da cultura local, o que é um diferencial na qualidade do atendimento. Após aprovado, recebe todo o suporte e treinamento. O investimento financeiro dele é somente em marketing e administrativo (escritório local e estrutura de equipe). Não há um valor estipulado, mas ações mínimas que devem ser tomadas.
O sócio operador é o responsável pelo recrutamento de motoristas, seguindo todos os protocolos de segurança nessa escolha. O estabelecimento da tarifa em cada município/região é diferente, pois considera os valores de combustível, impostos e outros custos, que diferem de um lugar para o outro. “O sócio operador, em conjunto com os motoristas, tem essa autonomia”, destaca o CEO do Garupa. Em cada local onde o Garupa finca a sua bandeira são gerados até 4 empregos diretos e de 10 a 15 indiretos, sem contar os motoristas cadastrados.

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