A Subprefeitura Santo Amaro (SPSA) e o Centro Cultural de Santo Amaro (CCSA), juntamente com entidades e pessoas parceiras e apoiadoras, prepararam uma variada programação para comemorar os 469 anos do bairro de Santo Amaro, completados no dia 15 de janeiro.
Neste ano, os festejos incluem e recomendam o uso de máscaras, de álcool em gel, coíbem aglomeração, aferem temperatura na chegada do público e promovem eventos direto para a nuvem. As ações acontecem de 15 a 31 de janeiro em espaços diferentes da região.
Uma vez mais, a abertura da programação aconteceu no dia oficial do aniversário, 15 de janeiro, com a tradicional missa realizada na Catedral de Santo Amaro (antiga Igreja Matriz), no largo Treze de Maio, região central do bairro. A cerimônia foi presencial, observados os cuidados sanitários e com espaços delimitados. Estima-se que cerca de duzentas pessoas estiveram na catedral.
A missa foi agendada pelo Centro das Tradições de Santo Amaro (Cetrasa) e ministrada pelo bispo diocesano, dom José Negri, aos lado dos padres Rogério, pároco local, e Paulo, entre outros religiosos que participaram da celebração.
Também compareceram à missa o vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, os vereadores Rodrigo Goulart, Marcelo Messias e Arnaldo Faria de Sá, o deputado estadual Adalberto Freitas, a subprefeita Janaína De Martini (Santo Amaro), a família Marques Bruno, representando o Cetrasa, a gestora Andréa Sousa, do CCSA, o assessor parlamentar Donizetti Felício e o diretor do “Notícias da Região”, Thiago de Oliveira Silva, entre outros.
Dom José iniciou a celebração pedindo uma salva de palmas para os 469 anos de Santo Amaro, para os 335 anos da paróquia local e para os 32 anos da diocese do bairro. Ele lembrou o seu antecessor, dom Fernando Antonio de Figueiredo, destacando seu trabalho à frente da Diocese de Santo Amaro.
Em seu sermão, dom José fez um resumo da vida e obra do santo padroeiro do bairro: Amaro. Dom José enalteceu o incansável trabalho em prol da fé, a obediência e a humildade do santo padroeiro.
Também citou as pragas, doenças e epidemias que assolaram o mundo em outras épocas, tão graves e terríveis quanto a pandemia que o mundo vive hoje, e dizendo aos fiéis palavras de esperança e fé em dias melhores a partir de agora.
“Gostei da missa, espetacular, mesmo com todas as dificuldades que estamos enfrentando atualmente. Como disse o bispo, as pestes sempre existiram e esta (do novo coronavírus) veio agora, infelizmente. Mas nós pelo menos temos alguma coisa para tentar nos defender e de forma muito melhor do que no passado. Vamos pedir a Deus que isso passe logo. E parabéns a Santo Amaro!”, concluiu o presidente do Cetrasa, José Carlos Bruno.
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