DestaqueLeia TambémÚltimas Notícias

Banco Daycoval apresenta denúncia espontânea na CPI da Sonegação

Na 30ª reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Sonegação Tributária, da Câmara Municipal de São Paulo, ocorrida em 19 de setembro, dois pontos foram destaques. O primeiro, a denúncia espontânea apresentada pelo advogado do Banco Daycoval, José Luis Oliveira Lima, cuja proposta será formalizada até a próxima semana. E também a aprovação do requerimento da comissão, em que solicita à Procuradoria da Câmara que adote medidas judiciais cabíveis para análise de fotos e vídeos produzidos durante diligência realizada em fevereiro, na sede do Itaú Leasing, em Poá.

Segundo o presidente da comissão, vereador Ricardo Nunes (MDB), o encaminhamento dado ao caso da Daycoval reflete a seriedade dos trabalhos da CPI. “A expectativa é quanto ao valor que a cidade irá receber do Banco Daycoval, com a possibilidade de transferência da Daycoval Leasing para a capital, o que também geraria o recolhimento de impostos futuros. Isso é resultado das diligências, do levantamento de documentos e da identificação dessa sonegação realizada pela CPI”, disse Nunes.

Já a perícia criminal surgiu após funcionários do Itaú, durante as oitivas da CPI, não reconhecerem o local de trabalho. O requerimento foi aprovado em maio e encaminhado ao Instituto de Criminalística, Núcleo de Identificação Criminal da Superintendência de Polícia Técnico Científico da Secretaria Pública do Estado de São Paulo.

No dia 9 de agosto, os peritos foram impedidos de entrar na sede do banco. “Deve ter sido alguma atitude de alguém que desconhece a legislação, pois o não cumprimento da decisão configura crime de impedimento da investigação. A CPI deve recorrer ao Judiciário para que tome medidas cabíveis para qualquer descumprimento, uma vez que a comissão tem o poder de investigação”, explica Ricardo Nunes.

Sobre a CPI da Sonegação

A CPI da Sonegação Tributária tem como objetivo investigar possíveis casos de sonegação na capital paulista, em especial, a existência de empresas de fachada fora de São Paulo, enquanto as operações são realizadas no município.

Até o momento a CPI da Sonegação já recuperou cerca de R$ 1,3 bilhão com os pagamentos de dívidas à Prefeitura pelos bancos Santander, Safra, BV e Alfa Leasing, além da transferência de sedes de empresas do grupo Itaú para a capital e o consequente aumento de arrecadação de Imposto Sobre Serviços (ISS).

 Fonte: Adriana Ferreira – Assessoria de Comunicação 

Comente Aqui