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Até 2030 a cidade de São Paulo sediará o GP de Fórmula 1

O Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, que acontece neste final de semana, vai se repetir na cidade de São Paulo pelos próximos sete anos, até 2030. A Prefeitura assinou a extensão do contrato, formalizado em 2020, com a Formula One World Championship Limited, passando de cinco anos para dez anos.

Ao anunciar a extensão do contrato, o prefeito Ricardo Nunes ressaltou que comemorar os 50 anos do Grand Prix do Brasil é algo impactante e que São Paulo tem um “grande amor pelo automobilismo”. “Quando tivemos conhecimento de que outras cidades estavam se candidatando para receber a Fórmula 1, tivemos um diálogo e estendemos o nosso contrato até 2030”, afirmou Nunes.

O prefeito destacou os números positivos que a Fórmula 1 traz para a cidade para justificar a extensão até 2030: a geração de 20 mil empregos diretos, cem por cento de ocupação hoteleira e R$ 1,5 bilhão de movimentação financeira.

O presidente e CEO da Fórmula 1, Stefano Dominacalli, disse sobre a extensão do contrato com São Paulo: “Estou feliz com esse anúncio. Temos que lembrar Bruno Covas e pessoas que fizeram parte dessa jornada. Agora, nesta segunda fase, Ricardo Nunes e Prefeitura fizeram um importante investimento para extensão desse contrato”.

Para o CEO do GP São Paulo de Fórmula 1, Alan Adler, a medida ajuda a planejar os detalhes que podem levar a eventos cada vez melhores. “Para nós é importante poder planejar mais sete anos de Fórmula 1 em São Paulo, gerando renda, emprego e deixando um legado de sustentabilidade”, destacou.

Adler também ressaltou a importância da parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), que neste ano estará com uma equipe da Coordenação de Políticas para Mulheres durante a corrida de F-1 para auxiliar vítimas de assédio. Coordenadores de staff da corrida participaram de capacitação sobre o protocolo Não Se Cale, criado pela Prefeitura para orientar trabalhadores de bares, restaurantes e eventos a acolher pessoas vítimas de assédio.

No dia da corrida de F-1, dez funcionárias da SMDHC estarão posicionadas, em duplas, em locais estratégicos do Autódromo de Interlagos (no paddock, na área vip e nas arquibancadas) para dar informações e auxiliar pessoas vítimas de assédio. Para facilitar a identificação, elas estarão vestindo um colete laranja, com o logotipo da SMDHC.

A unidade móvel Ônibus Lilás estará estacionada na entrada principal do autódromo para dar visibilidade aos serviços da Prefeitura para mulheres vítimas de violência. O atendimento, se necessário, será feito em uma tenda instalada dentro do autódromo.

IMPACTO ECONÔMICO E GERAÇÃO DE OPORTUNIDADES

De acordo com o Observatório do Turismo e Eventos (OTE) da Prefeitura de São Paulo, o Grande Prêmio de Fórmula 1 de 2022 recebeu 253.617 pessoas, um aumento de quase 40% em relação a 2021.

O gasto médio dos turistas, incluindo hospedagem, transporte, alimentação, compras e outras opções de lazer, foi de R$ 3.948,00 durante quatro dias de permanência média na cidade. Entre todos os turistas que responderam à pesquisa, 72,7% disseram que, além do GP de F1, fizeram alguma outra atividade durante sua permanência na cidade. Na avaliação geral da capital paulista, 86,9% dos visitantes entrevistados a classificaram como ótima ou boa. Além disso, 93,6% confirmaram que pretendem estar presentes na edição 2023 do GP São Paulo.

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