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Após operação policial, Prefeitura assume Transwolff e Upbus

Nesta manhã de 9 de abril, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) iniciou a operação Fim da Linha em duas empresas que operam ônibus na cidade de São Paulo. Uma delas é a Transwolff, empresa que comanda a maior parte da frota da zona Sul paulistana, e a outra é a Upbus, que atua na zona Leste.

Quatro pessoas foram presas, entre elas estão Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora (um dos donos da Transwolff), e Robson Flares Lopes Pontes (também da Transwolff). A Justiça também ordenou a prisão de Silvio Luis Ferreira, sócio da Upbus. Ele, no entanto, está foragido, como informou o site G1.

O MP-SP ainda apura uma possível ligação das empresas com o crime organizado. Na ação foram apreendidas armas, documentos, jóias e computadores. A investigação que originou a operação Fim da Linha durou cinco anos e reuniu indícios de que as duas empresas usavam suas operações para lavar dinheiro proveniente de tráfico de drogas, roubos e outros crimes praticados pela organização criminosa, conforme explicou o jornal “O Globo”.

Já, de acordo o “Nexo Jornal”, 700 mil é a quantidade estimada de passageiros que utilizam diariamente o transporte das duas empresas investigadas pelo MP-SP.

A Justiça de São Paulo determinou que as linhas administradas pela Transwolff e pela Upbus passem a ser geridas pela São Paulo Transportes (SPTrans), estatal de transporte coletivo.

Por seu lado, o prefeito Ricardo Nunes lançou uma nota afirmando que a população não ficará desamparada e reafirmou o compromisso de manter as operações das linhas de ônibus funcionando normalmente.

 

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